sexta-feira, 30 de setembro de 2022

COELHO NETO: NUNCA SE EXPLOROU TANTO OS CONTRATADOS DA PREFEITURA

 

A bem da verdade, todos os prefeitos usam os contratados para atingir objetivos eleitorais. De norte a Sul do País servidores públicos sem concurso servem de “boiada” e são reféns de pseudas lideranças políticas que os ameaçam com a demissão, caso não apoiem seus candidatos.

Porém, em Coelho Neto, chegou-se ao extremo da humilhação. É quase desumana a forma como o prefeito fundeb explora pais e mães, jovens e adultos para atingir sua obsessão em bater o recorde eleitoral do pai, eleger sócio de barbearia e dar votação expressiva para campeão de emendas do orçamento secreto.

De manhã, distribuição de santinhos; à tarde, caminhada; e, à noite reunião na moderninha.

Sob pressão e constantes ameaças são obrigados a deixarem seus postos de trabalho para servirem aos interesses eleitoreiros de seus algozes. Diversos órgãos públicos estão funcionando precariamente por falta de pessoal. Enquanto isso, a contragosto, servidores que deveriam estar trabalhando em suas funções são vistos subindo e descendo morro, distribuindo “santinhos”, para atender às ordens do alcaide-mor.

Diante de tanta exploração seria justo se os contratados dessem o troco, domingo. Afinal, o voto é secreto...


segunda-feira, 19 de setembro de 2022

FLÁVIA ALVES AVANÇA NA MONTAGEM DE ALIANÇAS, CRESCE NA DISPUTA E PREOCUPA RUBENS JÚNIOR E ZÉ CARLOS

 

A pedagoga e advogada Flávia Alves se tornou a principal preocupação dos petistas Rubens Pereira Júnior e Zé Carlos, eleitos para a Câmara dos Deputados em 2018, e que agora buscam a reeleição pela Federação Brasil da Esperança –formada pelo PT, PCdoB e PV.

Candidata a deputada federal pelo PCdoB, antigo partido do ex-governador Flávio Dino, ela tem avançado na formação de alianças e crescido na disputa eleitoral de 2022. Segundo publicações em suas redes sociais, embora esteja disputando uma eleição pela primeira vez, ela tem conquistado forte apoio popular e já recebeu a adesão de mais de 70 lideranças municipais de peso, de primeira ou segunda forças políticas.

Também nas redes, tem feito lives para dialogar sobre projetos em que pretende trabalhar no Congresso, relacionados à justiça social, educação, desenvolvimento regional e, principalmente, defesa da mulher. Sobre essa última bandeira, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a última vez em que o Maranhão elegeu uma mulher para a Câmara foi nas eleições de 2014.

“Acredito que as mulheres precisam de mais representatividade na política e coloco meu nome para ajudar o Maranhão a seguir no caminho do crescimento”, diz ela, em uma publicação em que garante que lutará pelos direitos das mulheres e pela igualdade entre gêneros.

Com o fim das coligações nas eleições proporcionais, o PT se juntou ao PCdoB e ao PV em federação partidária. O mecanismo, principal mudança nas regras eleitorais para este ano, permite que os partidos se aliem na disputa eleitoral como uma só legenda, de forma similar como ocorria com as coligações partidárias, se unindo no cálculo do quociente eleitoral –patamar mínimo de votos para eleger um deputado.

Nas eleições de 2018, o PT do Maranhão conseguiu eleger apenas um deputado, Zé Carlos, o PCdoB-MA, dois, Márcio Jerry e Rubens Júnior. Já o PV-MA, nenhum.

Equipes das campanhas dos três deputados maranhenses que disputam reeleição avaliam que o número de eleitos em 2022 para a Câmara no estado, pela Federação Brasil da Esperança, deve se repetir.

A leitura em relação a Zé Carlos e Rubens Júnior, porém, é de que, desta vez, um dos outros dois pode ficar de fora na lista de eleitos. Essa terceira vaga que Flávia Alves pode conquistar.

Fonte: Atual 7


sexta-feira, 16 de setembro de 2022

MARANHÃO: POLICIA FEDERAL INVADE EMPRESA DE VEREADOR DE DUQUE BACELAR

 

A Polícia Federal invadiu a sede da empresa FF do Rego Júnior Eireli de nome fantasia “América Farma”, registrada na Rua Antônio, nº 800A no Centro do município de Presidente Dutra para cumprir mandatos de busca e apreensão no bojo da operação Arfante deflagrada nesta quinta-feira (15) com objetivo de desarticular um grupo criminoso estruturado que promoveu fraudes licitatórias e irregularidades contratuais envolvendo recursos públicos federais que seriam utilizados no combate à pandemia da COVID-19.

Consta no Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas- SACOP- que ao todo são 49 contratos da empresa alvo da PF com prefeituras maranhenses. A “América Farma” ganhou seu primeiro contrato apenas oito meses após sua fundação, no município de Serrano do Maranhão em 2018. De lá pra cá, foram nada menos que 30 contratos seguidos apenas com a prefeitura de Presidente Dutra nos anos de 2019 e 2020.

A empresa também “venceu” quatro licitações na prefeitura de Joselândia entre 2021 e 2022; Trizidela do Vale também em 2021; Governador Archer, Lagoa Grande, Pio XII, Açailândia, Matões do Norte e na prefeitura de São Luís na gestão Eduardo Braide.

Quem aparece registrado na Receita Federal como dono da “América Farma” é o senhor Francisco Ferreira do Rego Júnior, vereador mais votado do município de Duque Bacelar.

 

Fonte: Blog do Domingos Costa


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

COELHO NETO: BONS CANDIDATOS E A LIDERANÇA DE AMÉRICO DE SOUSA

 

No último sábado (10), o ex-prefeito Américo de Sousa recebeu Flávia Alves e Rafael, candidatos a deputado federal e estadual, respectivamente, e centenas de correligionários que saíram em passeata (sem foguetes) por várias ruas da cidade.

Era visível a satisfação do ex-prefeito e dos candidatos presentes com a receptividade do povo. E ao toque das músicas de campanha a multidão seguiu vibrando com os nomes de Lula, Flávio Dino, Brandão e Camarão, Flávia- 6565- e Rafael- 40.212-. Não poderia ter sido mais empolgante.

A manifestação popular do último sábado traduz, na sua essência, duas verdades:

A primeira, é que os nomes da chapa escolhidos pelo grupo de Américo de Sousa caíram no gosto popular em face da integridade, do comprometimento com o povo e das responsabilidades assumidas para o futuro;

A segunda, é a forte liderança exercida pelo ex-prefeito. Os eleitores coelhonetenses estão cada vez mais conscientes que Américo foi um gestor eficiente, que não fez “traquinagem” com o dinheiro público, que conseguiu obras importantes para o bem-estar da população e deixou a prefeitura organizada.

E nenhuma fake News consegue macular os fatos!


sexta-feira, 9 de setembro de 2022

COELHO NETO: EX-PREFEITO AMÉRICO DE SOUSA CONVIDA A POPULAÇÃO PARA A CAMINHADA DA VITÓRIA

 

O grupo político liderado pelo ex-prefeito Américo de Sousa ( PT) realizará neste sábado,(10), uma caminhada/passeata, com a presença da candidata a deputada federal Flávia Alves Maciel e do deputado estadual Rafael, candidato à reeleição. O evento político tem saída prevista para às 16h, da residência de Américo na Rua 13 de Maio.

A candidata Flávia Alves Maciel é advogada, professora, militante de causas sociais e ambientais, com foco, principalmente, na representatividade feminina. Irmã do presidente da Assembleia Legislativa, Otelino Neto, vem mostrando um desempenho surpreendente e firmando apoios importantes no Estado. Filiada ao PC do B, concorre com o número 6565. Flávia, certamente, será uma das representantes do povo do Maranhão na Câmara Federal.

O deputado Rafael é figura consolidada na política maranhanse. Líder do Governo Flávio Dino e Carlos Brandão na Assembleia legislativa tem atuado fortemente na defesa dos interesses da população de todas as regiões do Estado, especialmente do Leste Maranhense. Em Coelho Neto, uma das mais de 40 cidades onde tem base de apoio, Rafael foi decisivo na alocação de emendas para obras importantes, como a reconstrução do Hospital Dr. Luís Gregório, asfaltamento de ruas, obtenção de ambulâncias, viaturas policiais, da sede do Procon, entre outras. Filiado ao PSB, concorre com o número 40.212. Dentre os prováveis deputados reeleitos, Rafael é um dos mais cotados.

Aliado a Lula, Flávio Dino, Carlos Brandão/Felipe Camarão, Flávia e Rafael, o grupo do ex-prefeito Américo de Sousa apresenta candidaturas de grande potencial representativo e com fortes indicios de sucesso nas urnas. Coelho Neto só tem a ganhar.


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

HERDEIROS DO GRUPO NASSAU, FERNANDO E JOSÉ SANTOS, SÃO AFASTADOS DA GESTÃO

 

Afundado em uma profunda crise financeira e societária, o grupo cimenteiro Nassau está sob nova administração. Representantes de cerca de 65% do espólio do empresário João Santos, que criou a cimenteira e morreu em 2009, conseguiram destituir José e Fernando Santos, filhos do fundador, do comando dos negócios, nomeando dois executivos de mercado para a função deles. Titulares do restante da herança, os irmãos Santos cuja administração é investigada pela Polícia Federal não reconhecem a legitimidade das mudanças e levaram a questão à Justiça.

Dono de 10 fábricas de cimento, das quais apenas três em atividades- Cachoeiro do Itapemirim (ES), Mossoró (RN) e Capanema (PA)- o grupo Nassau é parte dos bens deixados por João Santos, avaliados em torno de R$ 5,6 bilhões. Os herdeiros são cinco filhos do empresário e alguns netos.

Dois filhos do fundador à frente do grupo teriam transformado passivo tributário de R$ 8,6 bi em patrimônio pessoal. Nos bons tempos, a Nassau chegou a ser o segundo maior fabricante de cimento do país, atrás apenas da Votorantim Cimentos.

Em dezembro, o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) destituiu Fernando Santos da função de inventariante, e nomeou o advogado Augusto Quidute para o cargo. A decisão ocorreu sete meses após o grupo Nassau ter sido alvo da operação Background, da Polícia Federal, que faz parte de uma investigação sobre um suposto esquema criminoso no grupo Nassau. Respondendo a um pedido da parcela de herdeiros que estava fora da gestão da empresa, Quidute convocou uma assembleia este mês, para análise das finanças do grupo.

Os irmãos Santos não compareceram à reunião. Os demais presentes, suas irmãs e netos, recomendaram ao inventariante a reprovação das contas. Como consequência, houve a destituição dos administradores e eleição de novos. Um deles é Paulo Narcélio Simões do Amaral, executivo experiente em gestão de ativos estressados, que foi presidente da OGX de Eike Batista já na fase de reestruturação da empresa, em 2013, e conselheiro, em 2017. O outro gestor eleito foi Guilherme Rocha, que era administrador do arquipélago de Fernando de Noronha, cargo ligado ao governo do Estado de Pernambuco, até o início do mês.

A nova administração assumiu os negócios na segunda-feira com objetivo inicial de fazer uma auditoria nas finanças do grupo. Atualmente, não se sabe o quanto o grupo cimenteiro Nassau fatura há uma informação extraoficial de que o montante era de cerca de R$ 3 bilhões há 11 anos. O grupo nunca publicou demonstrações financeiras. De acordo com ex-funcionários, a administração vinha sendo conduzida de forma rudimentar.

Fernando, 75 anos, e José Santos, 85, entraram com uma ação para invalidar a assembleia e seus efeitos. Em nota enviada ao Valor, eles dizem que são os “reais administradores” do grupo Nassau e que “não se reconhece a legalidade, legitimidade e validade do ato de eleição” dos novos administradores. Eles disseram ainda que lamentam que a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) “tenha violado suas próprias normas para arquivar uma ata sem valia, o que não condiz com o histórico desse conceituado órgão”.

Antes da assembleia que aprovou as mudanças, os irmãos Santos publicaram comunicado no Jornal Folha de Pernambuco, no dia 16, tentando impugnar a reunião sob argumento de que o inventariante, Augusto Quidute, não teria legitimidade para a convocação.

Um dos motivos para a herança de João Santos ainda não ter sido fatiada é que herdeiros que estavam fora da administração do grupo não têm dinheiro para pagar o imposto sobre transmissão de bens (ITCMD) devido ao Estado, que foi calculado em R$ 220 milhões ou 4% em cima do patrimônio. O imposto deve ser quitado antes distribuição dos bens.

Quatro anos atrás, netos e filhas de João Santos entregaram às autoridades uma denúncia com supostos crimes que estariam sendo cometidos por José e Fernando na condução dos negócios da família. Em um dossiê de 91 páginas, eles apontaram indícios de práticas como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, fraudes a execuções trabalhistas e formação de quadrilha.

Em maio do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Background, com colaboração da Procuradora Geral da Fazenda Nacional. A administração do grupo teria transformado um passivo tributário de R$ 8,6 bilhões em patrimônio pessoal de sócios, segundo as informações.

José e Fernando são suspeitos de dar calote em 8 mil ex-funcionários e no governo federal, com descumprimento de acordos em sucessivos programas de refinanciamento de débitos federais, enquanto esvaziavam os cofres do grupo na última década. Procurada, a Polícia Federal não comentou o avanço das investigações.


Fonte: O Informante/Valor Econômico