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terça-feira, 10 de setembro de 2013

José Genoíno aceita perder o mandato por corrupção, só que com uma condição: aposentando-se por invalidez

No Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) havia na Câmara de Deputados um feroz oposicionista. Como deputado federal, ele comandou a votação do PT contra todos os bons projetos do governo para o Brasil. Mesmo sendo contra o Brasil, tinha um espaço gigantesco nos meios de comunicação. Era ligar a televisão no horário dos jornais e lá estava ele a berrar contra a corrupção. Era abrir as páginas dos jornais mais importantes do país e lá estava ele a se escabelar contra a falta de moral e de ética.
Quem era esse deputado, para usar uma babaquice dos tempos atuais e medíocres, “do bem”?
Sim, o homem mais honesto desde que a República foi proclamada no Brasil: José Genoíno (PT).
O PT virou governo e esse senhor, como presidente do partido, participou do maior assalto aos cofres públicos para beneficiar um partido e um governo – o mensalão. Condenado, o homem mais probo de ontem tratou de mostrar-se pior do que Severino, aquele escandaloso presidente da Câmara.
Fosse honesto e ético, como fingia ser, teria recolhido a língua e pulado fora do mandato a que não mais tem direito com a condenação. Longe disso, segue como um objeto não-identificado no cargo, a receber um salário a que há muito não tem direito. Mas fosse só isso, tratar-se-ia de mais um escândalo. Mas um petista sempre nos surpreende e mostra que a imoralidade pode sempre avançar.
Pois é, o homem mais digno da política brasileira tratou de entrar com um pedido de aposentadoria na Câmara por invalidez. Não, não estou de brincadeira. José Genoíno teve um problema cardíaco, de que cuidou no Sírio-Libanês, e, para não perder o mandato pura e simplesmente, decidiu pedir aposentadoria por invalidez. Quer ir para casa como corrupto, mas um corrupto beneficiado com nossos impostos.
Eu não tenho raiva dessa gente. Não tenho mesmo. O que sinto é nojo.
Fonte: Blog do Kenard


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