terça-feira, 17 de abril de 2012

A polêmica da cassação

Depois de ser instaurado, pela Câmara Municipal de Coelho Neto, processo de cassação do vereador Américo de Sousa-PT, os aliados do edil tentam de todas as formas desqualificar a denúncia feita ao Poder Legislativo por populares. A quebra de decoro do parlamentar é flagrante. Confira às informações sobre o caso postadas no Portal Gaditas de Samuel Bastos:

 ...Ocorre que em 2009, o vereador petista foi alvo de processo disciplinar que apurou denúncias de que o mesmo não comparecia regularmente ao trabalho e que incorreu em acumulação ilegal de três cargos públicos sendo dois no município de Coelho Neto e um no Estado do Maranhão, ou seja, Américo chegou a possuir três nomeações o que por Lei é proibido.
Ao tomar posse no terceiro cargo em abril de 2009, Américo assinou declaração de que exercia apenas um cargo de professor, nomeado através de Concurso Público desde 2002 e omitindo a função que já exercia no Estado do Maranhão, incorrendo no crime de falsidade ideológica. Tanto foi verdade, que sem espernear para não tornar público seu ato, Américo recebeu caladinho a exoneração de uma de suas matrículas...

Ao tentar minimizar a gravidade do ato cometido pelo vereador, os aliados fazem um papel ridículo tentando mostrar que o ocorrido é banal e que não tem importância. Leia o que foi postado no blog do João de Sousa, aliado de primeira hora do vereador petista:

...O vereador é acusado de ter acumulado cargos públicos de forma irregular entre os anos de 2009 a 2010 como professor,  Vale ressaltar no entanto, que o mesmo ao saber que sua situação funcional seria alvo de questionamento por parte do governo municipal solicitou sua própria exoneração através de ofício....

Tomando por base o texto do blogueiro algumas perguntas precisam ser feitas:

1- o vereador não sabia que já exercia dois cargos de professor? Foi por isso que assinou o termo de posse do terceiro?

2- Mesmo recebendo todo mês o salário do terceiro emprego não deu para lembrar que já tinha dois? Foi preciso mais de um ano para que tal lembrança ocorresse?

3- O vereador após lembrar que estava irregular pediu exoneração ou foi demitido através de processo administrativo?

4- E, quando é que o vereador vai devolver para os cofres públicos os valores recebidos tão inocentemente? Se recebeu de forma irregular é preciso que devolva, não é?

Além desse lamentável fato, um outro chama à atenção. Quando é que o parlamentar vai prestar contas dos mais de três anos na direção do SINTASP/MCN? Por que tanta relutância para fazer a prestação de contas para a categoria?  Será que existe algo errado com essas contas?

 


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