domingo, 20 de maio de 2012

UMA JOGADA DE MESTRE – parte I

Durante anos tentando eleger-se vereador em Coelho Neto, Américo de Sousa, sempre deu com os “burros n’água”. Sem estrutura e obtendo votações pífias chegou a pensar em desistir da carreira política. Até que um dia a coisa mudou!
E, foi pegando uma carona no palanque do candidato Soliney Silva que a grande oportunidade chegou. E, junto, vieram os recursos e a estrutura necessária para o candidato petista galgar os píncaros da vitória. Com o apoio do grupo político de Soliney e as artimanhas usadas contra os demais candidatos do Partido dos Trabalhadores, o Homem se transformou no vereador mais votado da história das eleições em nosso Município. Deu Certo!
Tendo como mote de campanha a área educacional, aliás, Américo fez oposição a vida inteira usando a Educação como “bode expiatório”. Sempre na oposição azucrinou a ex-prefeita Márcia Bacelar por longos oito anos. “Papudinha”, ladra, inimiga dos professores eram os menores impropérios ditos pela sindicalista.
Na gestão de Magno Bacelar a coisa também foi grave. Tão feia que os alunos ficaram, quase, 40 dias sem assistir aulas. Na greve orquestrada por Ele, o ex-prefeito “comeu o pão que o diabo amassou”. Debaixo do pé de bambu os discursos eram inflamados. E, Américo dizia: - “Magno, filhote da ditadura, velho gagá, papada de Tejo... respeita, aumenta os nossos salários”. E, todos caíam na gargalhada, lá no bambuzal.
Mas, voltando ao assunto, Américo sempre usou a educação como álibi para suas pretensões políticas, “baixou o pau” em todos os ex-prefeitos por causa de dinheiro. A “grana” foi sempre a principal bandeira de luta, Dele. Nunca se preocupou com a melhoria na qualidade da educação. Ah! O IDEB desse período, com reflexos hoje, é a maior prova do crime contra nossos estudantes.
Depois da Posse. Soliney Silva elegeu a educação como um dos pilares da gestão. E, aí, convidou Américo para ajudar na montagem da estrutura educacional. Ora, um professor, um sindicalista que sempre organizou greves, que se dizia expert na área. Será que poderia existir pessoa mais indicada, poderia? Não! Ledo engano. Preocupado com os cargos encheu a Secretaria de amigos, correligionários, sindicalistas e petistas. A secretaria era Dele. Ele mandava e desmandava. Era quem dava as cartas!
Mas, não era aquilo que o Prefeito queria. Soliney, realmente, ansiava por uma educação de verdade, sem maquiagem e enganação. Queria ver as crianças, adolescentes, jovens, adultos, enfim, todos recebendo uma formação educacional digna. Como não era a intenção de Américo os problemas começaram.
Aguarde! Uma jogada de mestre – parte II
Foto: Blog Direto ao Assunto