Eu sou e todos nós somos políticos, não resta dúvida.
Participamos ativamente das campanhas para os nossos candidatos: a prefeito e
vereador. Temos os nossos anseios, desejos e expectativas e, claro, queremos
que os nossos candidatos sejam os vencedores.
No período eleitoral, principalmente, quando a campanha está
acirrada acontece algo que Eu, sinceramente, não consigo compreender: por que
velhos amigos, quando estão de lados opostos, fingem que nunca se viram e que
não se conhecem? A inimizade parece ser de longas datas. Não consigo
compreender a necessidade dessa inimizade no período eleitoral!
Ao longo de minha vida política sempre questionei o que move
as pessoas a se desrespeitarem de forma tão acintosa, a perseguirem uns aos
outros, a se xingarem esquecendo que o período passa e que, depois, temos que
conviver no mesmo espaço geográfico.
Somos livres no direito de escolher os nossos candidatos.
Então, por qual motivo que esse direito não é respeitado? Por que não podemos
de forma civilizada demonstrar a nossa vontade sem que sejamos achincalhados
pelos que nos são contrários?
O campo das idéias, das propostas e realizações bem que
poderia ancorar as discussões em torno dos nossos candidatos. O respeito às
decisões e escolhas bem que poderia ser livre de questionamentos depreciativos.
Bom seria que nos víssemos como adversários e não como inimigos.
Por causa da minha escolha (justa) tenho sido atacado,
vilipendiado, constantemente, nos blogs e portais da oposição. Até o estigma de
ficha-suja já tentaram imputar-me. São 90 dias de campanha e, depois, 1.463 dias
(até a próxima eleição) para convivermos juntos, em sociedade. Será que vale
apena tanta perseguição?
Escrevi um texto intitulado de: ”As artimanhas da mentira”,
que foi postado em nosso blog no dia 17.07.2012. Nele faço uma análise da
situação do grupo oposicionista ao Prefeito Soliney Silva e, também, um alerta
sobre uma possível “sabotagem” (suspeita enviada por e-mail por um leitor), no
canal da repetidora Globo, fato já ocorrido em nossa cidade em tempos idos.
A publicação, até agora, rendeu quatro ações na Justiça
Eleitoral, impetradas pelo PT e coligações do candidato petista. Brevemente,
mostrarei as cópias em nosso blog. O surpreendente é que duas delas foram
solicitadas por um amigo que está do lado oposto (ao meu) e que era adversário
ferrenho de quem, agora, defende com unhas e dentes.
Será que vale apena? E, depois?
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