A comunidade católica brasileira está exultante com a possibilidade de o cardeal Odilo Scherer vir a ser eleito papa.
O brasileiro é um dos cotados para o cargo e tem chances de ser o escolhido.
Mas Odilo Scherer só é um papabilli por ser afilhado do cardeal Tarcísio Bertone, reponsável por todas as mazelas da igreja católica e o pai de todos os corruptos das religiões mundiais.
Bertone deixa no chinelo gente como Silas Malafaia, Valdomiro Santiago, Estevan Ernandez ou Edir Macêdo, próceres do que ha´de pior na religião evangélica.
O capo católico quer um papa que seja amestrado por ele, que possa atuar para manter debaixo do tapete todas as sujeiras do Vaticano.
Exatamente por isso – apesar da festa que a Rede Globo faz pela sua condição de candidato, manipulando a massa de católicos alienados – Odilo Scherer pode ter dificuldades para se eleger.
Cardeais italianos e americanos trabalham para sufocar o poder de Tarcísio Bertone na cúria. E uma das formas de conseguir êxito é impedindo que alguém ligado a ele seja eleito papa ou secretário de Estado noVaticano.
Bertoni está envolvido com a corrupção e desvio de milhões de dólares no Banco do Vaticano e protege claramente padres, bispos e cardeais pedófilos, sob a alegação de ”proteger a imagem da igreja”
A cúpula da Igreja Católica tenta vender ao mundo a imagem de pureza e santificação no conclave que escolherá “Sua Santidade”, exaltando a arte e a beleza da Capela Sistina.
Mas a movimentação de bastidores dentro da cúria tem os mesmos ingredientes de disputa política que envolve qualquer disputa de poder – dentro ou fora das igrejas, seja qual for a religião ou o interesse.
Os papabilli, como os políticos, estão interessados mesmo em assuntos bem mais mundanos.
Fonte:Blog do Março D'Eça
Nenhum comentário:
Postar um comentário