No parecer que
apresentou, terça-feira (12), à comissão especial da reforma política na
Câmara, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) incluiu alterações como o
estabelecimento de eleições unificadas, fim da reeleição para cargos do
Executivo e estabeleceu que os prefeitos eleitos em 2016 ficarão apenas dois
anos no poder. Apesar da pressão de seu partido, a proposta que Castro entregou
aos membros da comissão que discute a PEC (Proposta de Emenda à Constituição)
não é a do distritão, defendida pelos caciques de seu partido, o
vice-presidente Michel Temer (SP) e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(RJ).
Em entrevista ao
programa Roda Viva, da TV Cultura, ele defendeu o sistema distrital misto.
Neste modelo que combina o voto proporcional e o voto majoritário, os eleitores
têm dois votos: um para candidatos no distrito e outro para os partidos
(legendas).
Castro anunciou alguns
outros pontos da reforma. As eleições passariam a ser unificadas a partir de
2018 e os mandatos teriam cinco anos. Os prefeitos eleitos em 2016 teriam um
mandato de apenas dois anos, mas poderiam tentar a reeleição (a última da
história do Brasil) e, se reeleitos, teriam um total de sete anos de mandato.
As regras mudam também
para a suplência de senadores. Cada Estado elegeria os três senadores mais bem
votados. Os três seguintes com maior número de votos seriam eleitos suplentes.
Fonte: Uol
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