Vivemos num mundo individualista,
egoísta, fruto do capitalismo selvagem que se instalou nas atitudes e ações das
pessoas. Somos vítimas da prepotência do capital, que separa, desagrega e impõe
uma enorme desigualdade social. Os donos do capital, com a ganância desenfreada
que lhes é peculiar, absorvem (ou querem), através da exploração, o que é mais
sagrado na vida do trabalhador: a dignidade.
Estamos vendo essa tentativa em
Coelho Neto. Trabalhadores em greve mostram resistência ao descompromisso e
falta de respeito do patrão. Fincaram pé e lutam de forma sobre-humana contra a
injustiça que assola suas vidas. Passam por enormes dificuldades ao
resignarem-se na luta hercúlea contra o poder do mando capitalista. Viva a resistência!
Nessa luta, um sentimento se
sobressai: a solidariedade. É prazeroso perceber como as pessoas, ainda, se
solidarizam com o sofrimento e a causa justa dos outros. Grupos, indivíduos,
Igreja e a comunidade estão unidos em prol dos Trabalhadores do Grupo João
Santos. O grito é um só: abaixo à tirania do capitalista que massacra. Viva a
solidariedade!
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