Estupro, tentativa de assassinato, corrupção,
lavagem de dinheiro, crimes contra a Lei de Licitações e compra de votos. Esses
são apenas algumas das acusações criminais envolvendo deputados que fazem parte
da nova Mesa Diretora da Câmara e das novas lideranças partidárias. Dos 11 que
ocupam cargos na Mesa, cinco são investigados pelo Supremo Tribunal
Federal (STF). Entre os 28 líderes, do governo e da oposição, oito têm
denúncias em tramitação no STF. Responsáveis pelos acordos feitos entre o
Executivo e o Legislativo e pelo comando administrativo da Casa, eles acumulam
33 inquéritos (investigação preliminar que pode resultar em processo) e ações
penais (processos que podem render condenação). Juntos com os presidentes das
comissões – cujos comandos ainda estão indefinidos -, eles representam a cúpula
da Câmara.
Os líderes com mais pendências criminais são os
deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) – investigado em seis inquéritos e uma ação
penal – e André Moura (PSC-SE), que ocupa a liderança do governo na
Câmara. Moura responde a quatro inquéritos e três ações penais (veja mais
detalhes abaixo). Uma das suspeitas é por tentativa de assassinato. Ele chegou
a ser barrado pela Lei da Ficha, em 2014, devido a uma condenação por
improbidade administrativa e a contas rejeitadas quando era prefeito de Pirambu
(SE).
Informações: Congresso em Foco
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