quinta-feira, 3 de maio de 2018

POLICIAL ACUSADO DE MATAR NAMORADA ESTÁ SENDO PROTEGIDO, AFIRMA ADVOGADA

A advogada Ravenna Castro questionou através de postagem no Facebook a demora na expulsão do capitão da Polícia Militar do Piauí, Allisson Wattson dos quadros da corporação. Ele é acusado de matar, em outubro de 2017, a namorada, Camilla Abreu.
A Polícia Militar do Piauí se manifestou no dia 8 de fevereiro pela expulsão do capitão, mas quase três meses depois, continua recebendo salário normalmente, pago pelos trabalhadores piauienses, mesmo estando preso desde o ano passado.
"O processo de expulsão do capitão Watsson, assassino de Camila Abreu, está engavetado no Karnak. Para nós, está claro. Watsson está sendo protegido por alguém. Eles não querem expulsar ele. Querem botar na reserva remunerada", disse a advogada, que é assistente de acusação do caso.
"Aqui a prioridade são os bandidos. As vítimas que se danem! Vamos peticionar aos órgãos internacionais de Direitos Humanos e denunciar. Já esperamos demais e não tivemos nenhuma resposta... Quero saber quem é o padrinho político do assassino?!!!! Estamos cansados dessa humilhação e falta de respeito",
Camilla Abreu, na época com 22 anos, era estudante de direito e namorava com o policial Allisson Wattson há 10 meses, quando no dia 26 de outubro de 2017, desapareceu após sair com ele. Depois de dias de investigação, a Delegacia de Homicídios descobriu que o militar teria a matado com um tiro no rosto dentro do seu carro, jogado o corpo em um matagal e tentado limpar os indícios do crime, inclusive com a tentativa de se desfazer do veículo. 
Fonte: Portal 180 Graus

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