Os pesquisadores acreditam que essas mortes ocorreram
principalmente por doenças, que podem
ter sido trazidas pelos invasores, mas também por guerras travadas entre os
grupos. Isso teria acontecido pelo menos um milênio antes da colonização de
fato, há 6 mil e 7 mil anos.
O estudo foi realizado por meio de uma análise de DNA
de 174 habitantes antigos do Caribe e Venezuela, que viveram entre 400 e 3.100
anos atrás, além do material genético de mais 89 indivíduos.
Por meio dessa investigação, também foi possível entender
mais sobre as populações nativas da época. O líder da pesquisa, David
Reich, da Harvard Medical School, explicou que eles descobriram que o número de
pessoas na região provavelmente era menor do que pensávamos.
Acredita-se que havia entre 10 mil e 50 mil nativos
antes da chegada de Colombo, contrariando a hipótese do historiador Bartolomé
de las Casas, que, no começo de 1500, sugeriu que havia ao menos 3 milhões de
pessoas em Porto Rico e Hispaniola.
Descobertas arqueológicas milenares sempre
impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa
forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se
consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção
ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas
maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon,
o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma
das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de
pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.
Fonte: AH
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