Com o fechamento da fábrica
Itapagé em 2005 e, atualmente, com os últimos suspiros da Itajubara, Agrimex e
outras, vemos que o quadro falimentar é irreversível. Enfim, os coelhonetenses sentiram
“a ficha cair” e percebe-se o quanto o conglomerado foi perverso com a nossa
população. Foram muitos anos de exploração dos trabalhadores e de pouco apego
ao social, sem pagamento de impostos. Prometeram muito, levaram tudo e não
deixaram nada para o Município, a não ser caos trabalhista e destruição
ambiental.
Segundo relato de fontes sigilosas,
o que é legal está sendo vendido, pois uma significativa parcela das terras do
grupo em Coelho Neto estão irregulares, não possuindo documentos ou com documentação
falsificada. É um vasto latifúndio
ocioso, com algumas áreas arrendadas para poucos que podem pagar.
Apesar dos anos prósperos, foi
facultada, por leis aprovadas pelo legislativo e sancionadas pelo executivo, a
isenção de impostos. Foram décadas sem ressarcir para a coletividade o valor da
riqueza extraída da terra e do suor do trabalhador. Além do mais, o grupo pouco
cumpriu com o acordado em Lei.
Todavia, o patrimônio dos
“Santos” em nosso Município é vultoso: propriedades, escola, casas, vilas e
tantos outros bens que poderiam serem usados para quitar uma parte da dívida
social que o G.I.J.S tem para com a população de Coelho Neto. Como reparação
pelos danos causados, não seria de bom alvitre se buscar os meios legais e
cobrar a fatura?
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