quarta-feira, 22 de setembro de 2021

COELHO NETO: DOENÇA DA URINA PRETA NÃO AFETOU O CONSUMO DE PEIXES

 

Após registros da doença Síndrome de Haff (conhecida como doença da urina preta) em outros estados, consumidores do Maranhão têm deixado de comprar peixes com receio do contágio. Em Coelho Neto, apesar de alguns consumidores apresentarem preocupação, a venda de peixes segue normal, segundo comerciantes do setor e pescadores.

No Brasil, cinco estados estão investigando possíveis casos da doença. O Maranhão não está nessa lista. A maior parte dos casos está concentrada na região Norte do país, mas ainda assim toda a cadeia produtiva vem sofrendo prejuízos por conta de informações falsas que estão circulando.

A doença é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão). Quando o peixe não foi guardado e acondicionado de maneira adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor. Ao ingerir o produto, mesmo cozido, a toxina provoca a destruição das fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro dessas fibras no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em órgãos como os rins.

O debate foi levado à tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão. Nesta terça-feira (21), o deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB) levou a preocupação sobre a economia do setor e cobrou união das autoridades para que mais perdas não sejam sentidas e que a propagação da fake news sobre urina preta seja combatida.

 

Fontes: Silvia Tereza e Gilberto Léda


Nenhum comentário:

Postar um comentário