A família da jovem Luziene Maria da Silva Pacheco, de 23 anos, vive dois meses de angústia e sofrimento, desde que ela foi balaeada, jogada ainda agonizando dentro de um carro, que saiu em alta velocidade pelas ruas da cidade de Valparaíso, em Goiás, onde ela residia. O acusado dos disparos foi preso, mas não informou onde estava o corpo da jovem.
Natural de Amarante, cidade a 150km de Teresina, Luziane foi morar em Goiás três meses antes do ocorrido. Eralda Pacheco, que é mãe da jovem, não se consola com o desaparecimento da filha, e acredita serem poucas as chances de que ela seja encontrada com vida.
ENTENDA O CASO
No dia 30 de dezembro, ao voltar para casa, às 21h30, depois do trabalho, a jovem foi abordada por Marcelo Henrique Cerqueira, acusado pelos disparos. No momento da abordagem ela conversava com seu amigo, Odeílson Lopes da Silva que chegou a ouvir Luziene dizer: “por favor, não faça isso comigo, não! Não me mate
Odeílson, que morava com a vítima, ainda chegou a ouvir dois disparos e gritos. Desceu, correndo, do apartamento e, chegando ao local, encontrou apenas os brincos de Luziene e poças de sangue. Marcelo foi reconhecido por alguns moradores do condomínio como o indivíduo, que depois de balear a jovem, jogou o seu corpo em uma camionete e fugiu do local.
Conforme o apurado em conversas com os moradores do Condomínio São João Del Rei, onde morava a jovem, o crime teria motivação passional, por ciúmes de Marcelo, que descobriu que a esposa, identificada como “Patrícia”, estava mantendo um romance com Luziene. O acusado teria feito ameaças à jovem. Mesmo sem encontrar o corpo, o delegado que cuida do caso, Alexandre Moreira, considera que a jovem foi assassinada.
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