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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Professor de História Contemporânea da UFRJ avalia possíveis causas de explosões em Boston.

A imprensa internacional comentou o cuidado que o presidente Barack Obama teve de não se referir às explosões na maratona de Boston, nesta segunda-feira (15), como um ataque terrorista propriamente dito. O presidente dos Estados Unidos preferiu não classificar dessa forma, e esperar ter mais informações. Para Francisco Carlos Teixeira, professor de História Contemporânea da UFRJ, a atitude do presidente foi bastante previsível. “É previsível no sentido de que a confirmação do ataque terrorista é uma grande derrota para o sistema de segurança americano, e uma derrota política muito grande para Obama, já que ele se apresentou como aquele que teria capacidade de ter localizado um terrorista e eliminado”, acredita Francisco.

O governo americano ordenou ainda que não fossem divulgadas informações que fossem absolutamente confirmadas. O professor lembra que se tratava de um feriado estadual, com 30 mil participantes em um dia de elogio à independência dos Estados Unidos, e, principalmente, com tudo sendo transmitido ao vivo pela televisão. “O ato terrorista precisa desse aspecto espetacular, desse aspecto de visão do evento. Tudo ali apontava para uma documentação da explosão, como de fato teve”, analisa Francisco.

Apesar disso, ele acredita ser muito cedo para tirar conclusões definitivas. “Nesse momento, mesmo que se corra certo risco, por não ter informações de outros elementos, só pela metodologia, se assemelha a outros atentados terroristas”, diz o professor.

Fonte: Globo News

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