O SBT divulgou comunicado informando que, após as polêmicas com as
opiniões da apresentadora Rachel Sheherazade, a emissora decidiu que os comentários
em seus telejornais serão feitos apenas em forma de editorial.
Segundo a emissora, a medida tem como objetivo preservar Rachel
Sheherazade e Joseval Peixoto, que seguem no comando do "SBT Brasil".
A jornalista virou alvo de críticas após comentar, no dia 5 de fevereiro
deste ano, a prisão de um adolescente acusado de praticar roubos e furtos no
Rio de Janeiro (RJ). O rapaz foi espancado e depois preso pelo pescoço, sem
roupa, a um poste.
Para Rachel, “no país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100
mil habitantes, que arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de
violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”.
Entidades de imprensa e parlamentares criticaram o posicionamento da
jornalista, tachado como incitamento à violência. Em razão disso, a deputada
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da
República contra o SBT e a jornalista.
A parlamentar alega que a jornalista deve responder pelos crimes de
apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento e ainda pede que a
concessão da emissora paulista seja reavaliada, bem como os investimentos em
publicidade o governo federal. A Procuradoria Geral da República acatou o
pedido e analisa se a emissora e a apresentadora estão implicados em algum
crime.
Fonte: Portal Maranhão
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