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terça-feira, 1 de março de 2016

LULA MENOSPREZA OS POBRES E O PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

Imaginem um Lula nascido em berço de ouro. Sim, seria o pior dos capitalistas selvagens: ridicularizaria os pobres, suas casas e seus gostos. Foi o que ele fez no sábado, mesmo não tendo nascido em berço de ouro, ao discursar no 36º aniversário do PT, no Rio de Janeiro, quando comparou, em tom jocoso, o tríplex que jura não ter comprado com um apartamento do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Lula sempre enganou os trouxas, com aquela conversa de ser pobre e coisa e tal. Na verdade, Lula tem horror a pobre (pobre bom, para Lula, é eleitor, e mesmo assim quando vota nele, do contrário é burro).
Trata-se de um sujeito grosseirão e arrogante. Grosseria e arrogância que sempre o fizeram um antidemocrata. Tivesse boa memória, o brasileiro lembraria uma entrevista à revista IstoÉ, após, se não estou enganado, sua terceira derrota na disputa pela Presidência da República. Ali, um Lula quase deprimido, mostrou-se inteiro: relembrou o deslumbramento ao ir comer pela primeira vez no restaurante Massimo, como havia adorado, e que aquilo, sim, era saber viver.
O horizonte de Lula é o seguinte: ele é um sujeito excepcional, a quem todos devemos mimos, elogios e desculpas. Os erros (ou crimes) que por acaso cometa, bem, devem ser relevados, afinal ele é Lula.
Lula é o típico populista, daqueles que sempre empestaram a democracia na América Latina. Eles não se tornam presidentes da República, consideram-se reis. Eles não têm cidadãos a quem prestam satisfações, têm vassalos. No poder, se beneficiam e beneficiam amigos, e, para seguir se beneficiando e beneficiando, distribuem migalhas aos pobres (moeda de troca de votos).
Um país que elege um Lula da vida diz muito de sua organização social e de seu nível crítico.

Por: Roberto Kenard

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