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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

SERVIDORES ORGANIZAM ATO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA CAEMA

Está marcada para o dia 2 de fevereiro, na sede da Asserca, o que os trabalhadores nomearam de “plenária sindical e popular contra a privatização da Caema”.
A venda da Companhia está em estágio de concretização. O Maranhão já deu a partida à contratação de estudos técnicos que definirão a modelagem para conceder a companhias à iniciativa privada.
“Pro cidadão não interessa de onde está vindo a água. Se a empresa é estadual, municipal ou concessão, o que interessa é que abra a torneira e saia água com um preço justo. Essa é nossa meta e por isso nós estamos com esses novos caminhos”, defende o governador Flávio Dino (PCdoB).
O governador Flávio Dino (PCdoB) mudou radicalmente seu posicionamento a respeito da gestão da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
A confirmação se deu pelo jornal O Globo, que no fim de semana informou que o comunista aderiu mesmo ao programa de concessões em saneamento do governo federal, capitaneado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na prática, a adesão ao programa prevê a privatização da estatal, o que era rejeitado pelo governador em 2014. Naquela época, ainda em campanha para o Governo do Estado, Dino defendia a universalização do acesso a abastecimento d’água, mas rejeitava a privatização da Caema.
O termo é exatamente esse: rejeitava: e está expresso ainda hoje na página pessoal do governador no Facebook.
“Flávio Dino rejeita privatizar a Caema e reafirma compromisso de levar água para a casa de todos os maranhenses até o fim de seu mandato, em 2018”, diz a chamada para uma notícia publicada em seu perfil pela assessoria do então candidato, no dia 6 de setembro de 2014.
Pouco mais de dois anos depois, em dezembro de 2016, o tom mudou radicalmente.
Esse Flávio Dino…

Fonte: Gilberto Léda

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