A gestão da Saúde em Coelho
Neto não consegue mesmo resolver a problemática do setor. Nos últimos dias,
como se não bastassem o desmanche do Centro de Imagem, a falta de médicos, a
redução salarial dos profissionais e o atendimento desumano nos postos, Casa de
Saúde e UPA, agora são as demissões indevidas que estão atingindo zeladores,
copeiras, recepcionistas e vigias.
São decisões que massacram
principalmente as pessoas que mais precisam, como é o caso de uma servidora
gestante que não quis se identificar, demitida de um posto de saúde. Esta foi a
forma mais humilhante possível encontrada pelo governo Américo de Sousa (PT)
para aquinhoar os contratos com os vereadores da base governista, pois as
demissões não estão acontecendo por motivo justificado, mas por pura
perseguição política e para atender a vontade dos seus apaniguados. Mais
humilhante ainda é que essas demissões estão acontecendo sem que os servidores
sejam avisados previamente. Na UPA, o aviso da demissão de dez contratados só
aconteceu um dia antes. Isto comprova que, para o governo, basta o apoio da
Câmara.
Claramente não há um mínimo de
compaixão, sensatez ou de humanidade para com os mais pobres, que precisam do
trabalho para garantir o sustento das suas famílias. O que se ouve por toda
cidade são desabafos de arrependimento e um sentimento de revolta muito grande
na população. O que se percebe, também, é que o governo está rodeado de pessoas
contaminadas por uma índole maligna, dentre elas alguns vereadores e
secretários. Todos preocupados apenas com o que vão receber no final do mês e
em lotar os setores públicos com familiares e aliados políticos.
Enquanto isso, a população está
morrendo à míngua, à procura de atendimento de saúde em Caxias ou Teresina,
sendo maltratada nas unidades locais, sem médicos, sem remédios e sem nada.
Penúria total! A paciência das pessoas parece se esgotar. O clima entre elas é
de tensão, como se fosse uma bomba-relógio que poderá explodir a qualquer
momento!
Por Milton Vieira – Do Blog
Direto ao Assunto
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