O placar de 10 a 2 pela rejeição das contas de 2010 do
ex-prefeito, Soliney Silva, ontem (19), no parlamento municipal representou uma
injustiça e ingratidão que beiram as fronteiras da perversidade.
Primeiro: porque as contas foram aprovadas pelo Tribunal de
Contas do Estado-TCE- que é um órgão técnico, formado por especialistas na
análise de contas públicas. Derrubar o conhecimento dos conselheiros do TCE
demonstra uma atitude insana e uma perseguição política, sem precedentes, ao
ex-prefeito. Mostra, também, que os vereadores aliados do atual prefeito
obedecem cegamente ao chefe. Provaram que não estão ligando para a razão e para
o conhecimento e sim para o desejo maluco de obterem vantagens e favores da
atual administração.
Segundo: o voto dos vereadores que foram aliados de Soliney
nos últimos oito anos é de uma ingratidão sem limites, beirando à safadeza.
Esses edis tiveram suas campanhas financiadas pelo ex-gestor e receberam todos
os benefícios possíveis e impossíveis, e até mais, para levarem adiante seus
projetos de poder e de mordomias. Deveriam estar envergonhados pela traição que
cometeram, porém não estão, pois para eles o que vale são os benefícios atuais
e não os que receberam no passado. Para eles “rei posto é rei morto”.
De um cidadão hoje cedo: “me admiro que esses covardes que
puxavam o saco de Soliney diziam que ele era o melhor prefeito do mundo e agora
fazem essa covardia, cuspiram no prato que comeram... oh, cambada de covardes”!
Como diz o velho e conhecido dito popular: “ a voz do povo é a voz de Deus”!
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