A doméstica Maria Lúcia acusa o
deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR- SP), o Tiririca, por
tentativa de estupro, por ele tentar manter relação sexual anal e vaginal com
ela. O caso se encontra no Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de Tiririca
ter foro privilegiado.
Contratada desde o início de março do
ano passado, a doméstica contou na delegacia que o palhaço deputado, já
bastante bebum, agarrou pelos seus braços, com as calças desabotoadas, dizendo
que iria fazer sexo anal e vaginal com ela. A doméstica contou que tudo foi
presenciado pela mulher do parlamentar.
Em outra ocasião, em um sítio de
propriedade de Tiririca, em Fortaleza, ele passou as mãos nas nádegas dela e
apertava o pênis para em seguida dizer: “se experimentar você vai gostar”.
Maria Lúcia acusa ainda o deputado de chantagem para que fizesse sexo com
ele em troca da garantia do emprego.
Em sua defesa, Tiririca e a esposa
informaram que a doméstica tenta praticar extorsão, exigindo R$ 100 mil como
indenização por menos de um ano de trabalho. Maria Lúcia nega e diz que quer
ganhar apenas o que tem direito.
O ministro Celso de Mello é quem vai
cuidar do caso e como primeira medida mandou trocar a etiqueta dos autos de
“crime contra o patrimônio/extorsão” para “crime contra a liberdade sexual”.
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