A agressão sofrida em agosto pela professora Marcia Friggi, que
teve a testa cortada por um livro, jogado na cabeça dela por um aluno de 15
anos, em Santa Catarina, não representa um ato isolado. Em São Paulo, cerca de
dois professores são agredidos por dia, dentro de salas de aula. O índice
corresponde às queixas prestadas por educadores em delegacias do estado, desde
o início do ano letivo, em fevereiro passado, até junho: 178.
A cada
quatro agressões, uma foi cometida por aluno. No restante, o agressor não é
identificado. O número real de agressões, no entanto, pode ser ainda maior.
Conforme reportagem da Folha de S. Paulo, via Lei de Acesso à Informação, em
1/3 dos boletins, a profissão da vítima não é identificada. Sem mencionar casos
em que as vítimas não chegam a ir à delegacia mais próxima.
De acordo
com o levantamento, em 63% dos registros, as agressões são consideradas lesões
corporais. Casos em que mestres são atingidos por lixeiras, cadeiras, socos,
chutes e pontapés. Nos demais 37% dos casos, professores são vítimas de
“ataques leves”, como empurrões.
Os locais
citados nos boletins policiais vão de creches a universidades, públicas e
particulares. Dados da Prova Brasil, exame aplicado pelo Ministério da
Educação, em 2015 mostram que 23 mil professores informaram terem sido
ameaçados por estudantes.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br
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