Mal a
segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República chegou à Câmara e Michel
Temer já reabriu os cofres. Mandou ladrilhar, com o patrocínio do déficit
público, a trilha que leva ao funeral das novas acusações. O custo inicial do
enterro será de R$ 1,02 bilhão. O dinheiro será usado para pagar emendas que os
parlamentares enfiaram dentro do Orçamento da União.
A
infantaria legislativa do governo celebra a novidade como um sinal de boa vontade.
Mas os aliados de Temer acharam pouco. Realçam que o enterro agora será
coletivo: além das acusações contra o presidente, terão de sepultar imputações
dirigidas a dois ministros palacianos: Eliseu Padilha e Moreira Franco. Pior: o
Planalto exige que a lápide desça sobre a cova tripla numa única votação.
Fonte:
Blog do Josias de Souza
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