O Ibope foi às ruas para
tirar retratos da sociedade brasileira. Juntas, as imagens compõem o pensamento do eleitorado que
irá às urnas em outubro de 2018. Uma das fotografias revela o apreço do eleitor
por valores morais. A grossa maioria considera importante o candidato “ser
honesto e não mentir em campanha” (87%), além de “nunca ter se envolvido com
corrupção” (84%).
Considerando-se que presidentes, governadores, senadores e deputados não
surgem por geração espontânea, o eleitor terá de tomar uma atitude em 2018. A
fome de limpeza existe porque a desonestidade e a mentira atingiram patamares
inéditos. Não é mais tolerável que o dono do voto se mantenha exilado no
conforto de sua omissão política.
Admita-se que ficou difícil distinguir bandidos de mocinhos depois que a
política virou um outro ramo do crime organizado. Mas a tarefa não é
impossível. Na Idade Mídia, marcada pela onipresença da internet, as
informações estão à disposição.
Ou o eleitor respeita a urna ou continuará fazendo papel de bobo. Se der
errado, não adiantará perguntar depois: “Se 87% querem honestidade, por que
ainda há tanta lama?” A resposta estará no reflexo do espelho.
Fonte: Blog do Josias de Souza
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