Michel
Temer terá saudades do tempo em que se autoproclamava um “vice decorativo”. O
Brasil ia a pique, mas ele, aliviado, podia botar a culpa em alguém. Hoje, auto
convertido no presidente mais impopular da história, Temer enxerga o culpado no
espelho. Numa pesquisa com margem de erro de 2 pontos percentuais, Temer obteve
a aprovação de 3%. Oito em cada dez brasileiros abominam seu governo. Um
candidato apoiado abertamente pela alma penada do Planalto entra na corrida
presidencial rejeitado por 92% do eleitorado.
Um presidente assim, reduzido a uma condição
análoga à de lixo hospitalar, já não pode nem mesmo cultivar a ilusão de que
preside. Até maio de 2017, Temer degustava a expectativa de que o PIB chegaria
ao segundo semestre de 2018 bombando, a caminho de um crescimento anual acima
dos 3%. Nada mal para um governo que herdara a ruína de Dilma Rousseff (queda
de – 7,2% do PIB no biênio 2016-2016). Mas sobreveio o grampo do Jaburu. E tudo
virou epílogo no enredo do governo Temer, que passou a ser presidido pelas
circunstâncias. Após insultar a ética, o pseudo-presidente começou a
comprometer a tênue recuperação econômica. O PIB de 2018 já é projetado abaixo
de 2%.
Fonte: Blog do Josias de Souza
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