Há cerca de meio século, em 1959, foi encontrado no
distrito de Doğubayazıt, em Ağrı, na Turquia uma formação em forma de navio
enterrado no subsolo. A descoberta foi suficiente para reacender a incansável
procura pela Arca de Noé, acreditando que dessa vez o objeto sagrado teria sido finalmente localizado.
O arqueólogo Andrew Jones e o geofísico John Larsen
criaram um modelo 3D da suposta Arca, encontrada pelo capitão İlhan Durupınar.
Cem Sertesen, diretor do documentário intitulado Arca de Noé, lançado em 2017,
analisou o trabalho e afirmou que “estas são as imagens reais da Arca de Noé.
Elas não são falsas nem simulações. Eles mostram o navio inteiro enterrado no
subsolo”. As imagens serão inseridas na nova obra, ainda sem data de estreia,
Noah's Ark-2.
Ainda em declaração, Sertesen disse: “É um navio, mas
é muito cedo para chamá-lo de Arca de Noé. Temos que fazer muito trabalho. Isso
só pode ser feito com o apoio das universidades e do estado turco”. Agora,
outros cientistas receberam autorização das autoridades locais para estudar e
analisar a área.
ARCA DE NOÉ
A história da Arca não é exatamente amigável ao
pensamento científico. Sabemos hoje que existem espécies demais para algo assim
ser possível, que a água no planeta é constante, e que um dilúvio assim seria facilmente visível no registro
geológico — o que não é. A dinâmica de populações também tornaria impossível o
mundo ser reabitado em tão pouco tempo. Por fim, madeira é biodegradável e
desaparece do registro arqueológico, salvo em condições muito especiais.
São razões para a maioria dos cristãos encararem a
Arca como uma alegoria, não algo que aconteceu realmente, ou que aconteceu, mas
não exatamente como está na Bíblia.
Fonte: Revista Aventuras na História
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