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quinta-feira, 6 de maio de 2021

MISSIVA AO PREFEITO E VEREADORES DE COELHO NETO

Ontem, 05, a Policia Federal desenvolveu ações de busca e apreensão em empresas do Grupo Industrial João Santos nos Estados de Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Pará e no Distrito Federal. A suspeita é que o grupo organizou um sofisticado esquema para desviar patrimônio com valores transferidos para sócios e laranjas. Para os investigadores o esquema desviava receitas que poderiam ser usadas para quitar dívidas com trabalhadores e com o fisco. Algo em torno de 8,6 bilhões foram surrupiados, segundo a denúncia.

Com o fechamento da fábrica Itapagé em 2005 e, atualmente, com os últimos suspiros da Itajubara, Agrimex e outras, vemos que o quadro falimentar é irreversível. Enfim, os coelhonetenses sentiram “a ficha cair” e percebe-se o quanto o conglomerado foi perverso com a nossa população. Foram muitos anos de exploração dos trabalhadores e de pouco apego ao social, sem pagamento de impostos. Prometeram muito, levaram tudo e não deixaram nada para o Município, a não ser caos trabalhista e destruição ambiental.

Segundo relato de fontes sigilosas, o que é legal está sendo vendido, pois uma significativa parcela das terras do grupo em Coelho Neto estão irregulares, não possuindo documentos ou com documentação falsificada.  É um vasto latifúndio ocioso, com algumas áreas arrendadas para poucos que podem pagar.

Apesar dos anos prósperos, foi facultada, por leis aprovadas pelo legislativo e sancionadas pelo executivo, a isenção de impostos. Foram décadas sem ressarcir para a coletividade o valor da riqueza extraída da terra e do suor do trabalhador. Além do mais, o grupo pouco cumpriu com o acordado em Lei.

Todavia, o patrimônio dos “Santos” em nosso Município é vultoso: propriedades, escola, casas, vilas e tantos outros bens que poderiam serem usados para quitar uma parte da dívida social que o G.I.J.S tem para com a população de Coelho Neto. Como reparação pelos danos causados, não seria de bom alvitre se buscar os meios legais e cobrar a fatura?

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