As dezenas de denúncias de corrupção envolvendo a gestão do prefeito Bruno Silva e a escandalosa briga com o pai, pelo visto não vão interferir na votação de seus candidatos nas eleições de outubro. O prefeito surfa na liderança situacionista e o grupo liderado por ele parece coeso, principalmente com as candidaturas do Federal e do Estadual, esse último fechado com candidatos majoritários diferentes.
No grupo situacionista a única possibilidade de alguma divisão de votos ( e bem pequena) é se o ex-prefeito Soliney assumir a já anunciada candidatura a deputado estadual, coisa que parece bem difícil de acontecer. Segundo analistas políticos locais, Soliney está sem grupo e sem dinheiro para arregimentar lideranças em Coelho Neto, sua principal base de votos. Se sair candidato ou apoiar outro nome, o desenho da situação diz que Bruno vai bater no pai, e muito.
Enquanto isso, a verdadeira oposição, que mais parece uma tábua de pirulito, também quer taca. Até agora, são pelo menos uma dúzia de pequenos grupos ( e a tendência é aumentar) cada um apoiando um candidato diferente. No final das contas, quando somarem os votos de todos esses pequenos grupos, a votação individual dos candidatos será uma fragorosa vergonha.
Se não abrirem os olhos, o enrolado prefeito vai sufocar os últimos suspiros do pai e mandar para a sepultura os restos mortais da oposição. Fica o alerta, porque do lado de lá não querem nem saber se o “menino” é traquino.
Imagem: UOL/Educação
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