A república viveu um período de grande instabilidade
politica. A tentativa de golpe contra Juscelino Kubitschek em 1959, a euforia e
otimismo no reconhecido plano de metas (“50 anos em 5”) e a construção de Brasilia.
O célere governo de
Jânio Quadros e sua renúncia seis meses depois da posse, a celeuma para que o
vice João Goulart assumisse o governo, a implantação do parlamentarismo, o Golpe
de 1964 e a implantação do famigerado militarismo no Brasil.
O Estado do Maranhão vivencia os últimos suspiros da Oligarquia
comandada por Vitorino Freire e a ascensão das Oposições Coligadas que levariam
ao triunfo o jovem José Sarney, esperança de mudanças e de novos tempos para um
povo extremamente pobre e que, fatalmente, viu surgir uma nova oligarquia tão
decepcionante quanto à vitorinista.
O domínio da Oligarquia Bacelar se fazia presente na região
dominada por Coelho Neto. Os herdeiros de Raimundo de Melo Bacelar (Duque
Bacelar), assassinado em 1954, detinham o poder politico (controle do
executivo, legislativo e judiciário) e econômico consumado com a implantação da
CEPALMA - celulose e papéis do maranhão em 1966.
Diante deste tumultuado quadro político no Brasil, do
surgimento da Oligarquia Sarney no Maranhão e do crescimento político e
econômico da Oligarquia dos Bacelar, qual será o comportamento
do Poder Legislativo de Coelho Neto? Acompanhe as próximas postagens sobre o tema.
Extraído do trabalho: Atos da Câmara Municipal de Coelho Neto - Legislaturas: 1959 a 1966.
Fotos: Nonato Sampaio- a inauguração da CEPALMA
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