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domingo, 4 de novembro de 2012

Décio Sá iria denunciar esquema de R$ 100 milhões entre prefeituras e agiotas


Documentos entregues ao Ministério Público Federal no Maranhão apontam que a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá ocorreu devido as informações que ele tinha sobre esquema de agiotagem em municípios em valores próximos de R$ 100 milhões.

A quadrilha, composta por agiotas presos, sabia da intenção de Décio Sá na publicação de matérias relativas ao caso. Ele teria sido sondado para evitar as publicações, com o que não concordou.

Informações ao Blog do Luis Cardoso dão conta de que o Décio tinha em mãos toda as informações da movimentação do esquema de agiotagem no nosso Estado, com números e nomes.

Sua primeira publicação seria colocada na quarta-feira, dia 25. Mas ele foi assassinado na segunda-feira, dia 23, em um bar da Avenida Litorânea, por volta das 23h.

Dias antes, ele havia sido monitorado pelo executor Jonathan de Sousa e Silva, um pistoleiro de aluguel contratado pelo empresário José Raimundo Sales Chaves Júnior, o ‘Júnior Bolinha’, a mando dos agiotas José de Alencar Miranda Carvalho (pai), de Gláucio Alencar Pontes Carvalho (filho) e Airton Martins Monroe.

As denúncias de Décio Sá iriam mostrar desvios de recurso de programas federais em municípios, onde os gestores faziam negócios com as verbas, eram extorquidos e ameaçados de morte, em caso do não cumprimentos dos acordos. Ao menos dois prefeitos teriam relatado ao jornalista as ameaças que sofriam.

Os casos virão à tona nesta segunda parte da “Operação Detonando II”, que investiga a agiotagem no Maranhão e envolve políticos e empresários.

O procurador da República República, José Leite Filho, informou que uma força tarefa trabalha as denúncias recebidas, por meio de farta documentação, em conjunto com a Polícia Federal. José Leite Filho espera apresentar os resultados em breve espaço de tempo, embora o número de municípios seja expressivo.

Fonte: Blog do Luís Cardoso

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