É carnaval... mas, como começamos, aos sábados, a
publicar poemas da pequenina safra deste blogueiro, não poderíamos deixar de
contemplar os nossos leitores com o poema da ingratidão. Bem, como já disse em
outra oportunidade, na poesia existe algo inexplicável. Às vezes o poema
enquadra-se, perfeitamente, com o momento que se vive e em outras, não surte o
menor efeito. Espero que este não reflita o que Você está passando!
POEMA
DA INGRATIDÃO
Carlos Machado
Quando
tudo acaba
A
ingratidão é a paga
Quando
se perde um grande amor
Ninguém
escapa sem dor
Respira-se angústia
A
insônia é tormento
O sofrimento
é gritante
E não aceita calmante
O Choro é abafado
De madrugada não cala
E a noite que passa
Traz
um sol sem cor
Comida
sem gosto
A lágrima é de desgosto
A mente
fica doente
Nasce
um moribundo clemente
Saudade
espeta o corpo
Coração
sente o aborto
Não
se pensa em esquecer
Vem à
vontade de sofrer
Quando se imagina retidão
Que
se descobre a traição
Quando
falta consideração
Não
há maior ingratidão
Janeiro
de 2014
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