Um levantamento recentemente
divulgado pelo jornal O Globo revela que o Brasil abriga hoje ao menos 64
facções criminosas em atuação no território nacional. Essas organizações variam
em tamanho, influência regional e conexões internacionais, refletindo um
cenário complexo para a segurança pública.
Segundo a reportagem, o crescimento e a diversificação dessas facções
têm se dado não apenas nas grandes capitais, mas também em cidades de menor
porte e áreas rurais. Facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o
Comando Vermelho, historicamente as mais conhecidas, agora dividem espaço e
território com grupos regionais menores, cada qual com suas áreas de atuação
específicas e suas próprias dinâmicas de poder.
O fenômeno tem diversas causas, incluindo disputas por território no
tráfico de drogas, controle de rotas de contrabando, e até mesmo a influência
sobre comunidades carcerárias. Além disso, a reportagem destaca que a
pulverização dessas facções dificulta o trabalho das autoridades, que precisam
lidar com uma teia de alianças e rivalidades bastante complexa.
Especialistas ouvidos pelo jornal apontam que a descentralização do
crime organizado no Brasil representa um desafio crescente para a segurança
pública e exige estratégias mais integradas entre os estados e o governo
federal. Enquanto isso, o impacto nas comunidades mais vulneráveis continua
sendo uma preocupação central, já que a presença dessas facções muitas vezes
vem acompanhada de violência e coação.
Em suma, o número de 64 facções ativas no Brasil, conforme apontado pelo
O Globo, é um reflexo da complexidade do crime organizado no país e um alerta
para a necessidade de políticas públicas mais robustas e coordenadas.
Abaixo veja quadro do site Uol sobre
a atuação de algumas facções nos Estados do Brasil:
Fonte: Elias Lacerda
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