As
revelações de Nestor Cerveró sobre a participação de Lula na negociata que
envolveu o grupo Schahin, o amigão José Carlos Bumlai e o comando do PT
finalmente preencheram a grande lacuna do Petrolão: faltava incorporar ao
elenco o chefe supremo do bando. Até ontem, o astro só havia interpretado
personagens irrelevantes. Depoente convidado, por exemplo. Ou testemunha
voluntária.
O que
agora se sabe há de reparar a injustiça. O coadjuvante logo estará formalmente
promovido a protagonista. O portador de mudez malandra será intimado a abrir o
bico. As investigações nas catacumbas acabarão descobrindo as bandalheiras que
esconde. Graças a Cerveró, consumou-se a anunciação da tempestade.
Entre
outros espantos que já não surpreendem ninguém, ele contou que ganhou do então
presidente um empregão na BR Distribuidora por ter facilitado o desvio de 12
milhões de reais para os cofres clandestinos do PT. A patifaria reitera que o
Petrolão é um faroeste em mal português cujos contornos épicos o credenciam a
transformar-se na versão nativa do Poderoso Chefão ─ com Lula no papel do Don
Corleone à brasileira.
Cada
país tem o Marlon Brando que merece.
Fonte:
Blog do Linhares
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