Às vésperas do início do ano
letivo, as escolas das redes estadual e municipal ainda não passaram por
reforma. Os problemas de infraestrutura são visíveis nas fachadas e no interior
desses estabelecimentos de ensino em Coelho Neto: goteiras, falta de pintura,
bebedouros quebrados, fiação elétrica exposta, portas e janelas quebradas,
ventiladores queimados. Com isso, aumenta a desconfiança dos pais de alunos no
gestor Américo de Sousa (PT), no tocante suas obrigações para com a
educação.
Da mesma forma, essa
desconfiança atinge também o governo estadual. Na opinião de um professor que
leciona nas duas redes, a visão obtusa do prefeito Américo de Sousa e do
governador Flavio Dino (PC do B) só tem evidenciado a situação de abandono em
que se encontram as escolas. A escola municipal Benedito Duarte, no centro, não
oferece as minhas condições de trabalho para os profissionais da
educação.
O matagal toma conta do pátio
interno, invadindo janelas, piso esburacado, rachaduras nas paredes e no muro e
lixo acumulado no portão de acesso; a escola José Barreto, no bairro Anil, está
praticamente encoberta pelo matagal. A única coisa que se consegue enxergar
nitidamente é o telhado. Na escola Diego Bacelar, no bairro Novo Tempo, a
situação é também vergonhosa. A estrutura apresenta total deterioração.
O desgaste atinge também as
escolas estaduais, como por exemplo a Unidade Integrada C. Neto. Ela é o
retrato sem retoques da falta de compromisso do governo do estado para com a
educação no município.
A escola Justino Bastos,
recentemente construída, vive a mesma situação indigna. Outra realidade é o
risco à saúde dos alunos e professores ao frequentarem essas escolas, sem que
alguma providência seja tomada. Pelo menos esta é a preocupação de uma mãe de
aluno que não quis se identificar: “Aqui no nosso bairro onde o lixo tá deste
jeito é um perigo, imagine numa escola dessa, que até cobra deve ter aí, dentro
desse matagal!?”
Fonte: Blog Direto ao Assunto
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