Há
quem compare o governo do petista Américo de Sousa a um carro
desgovernado, em marcha ré, ladeira abaixo. Enquanto olha para o retrovisor,
esquece que foi eleito para resolver os problemas da população e não para caçar
culpados. Mesmo porque, o julgamento do gestor anterior, se houver, não
competirá à sua gestão. Competirá ao tribunal de contas. O que noticiamos dia 2
de março se confirmou. O ano letivo, que se dependesse dos professores
teria começado dia hoje (06), não começou devido aos problemas de estrutura e
de pessoal. Faltam carteiras escolares, mesas, professores e também pessoal de
apoio, inclusive, merendeiras.
A
falta de planejamento gerou o caos. Sem a necessária reforma, a maioria das escolas não foram abertas
para os alunos. A força tarefa incrementada pelo prefeito não funcionou. A
escola Leozinho Sabido, por exemplo, é uma das unidades onde apenas os pais e
responsáveis foram recebidos em reunião. Na oportunidade, foi anunciado que os
alunos serão removidos para prédios alugados pela prefeitura. A reclamação foi
geral! Na opinião da maioria, a medida vai dificultar ainda mais a vida desses
alunos, pais e responsáveis. O deslocamento para esses prédios vai tomar tempo
e aumentar a apreensão pertinente ao trânsito, pois, muitos desses alunos, com
idade entre 5 e 9 anos, terão que fazer o percurso a pé.
A
previsão para o futuro também é pessimista. A lei determina que o ano letivo
tenha exatos 200 dias, no mínimo. Pelo visto, professores e alunos terão que
perder muitos sábados durante o ano para compensar a perda de tempo com a
morosidade da prefeitura. Um transtorno que poderia ser evitado.
Uma professora, que não quis se identificar, revelou que o perfil do
secretário da pasta, Milton Mourão é muito temperamental e invasivo. Não aceita
opinião e é truculento nas informações. O que faltava no governo era essa
incapacidade de se comunicar.
Zona
Rural: A
situação desses alunos é ainda mais grave. As escolas estão desfiguradas e
apresentam goteiras, rachaduras, carteiras quebradas, falta de equipamentos,
material pedagógico, etc. Na escola do povoado Santana Velha, onde o prefeito
demitiu o vigia, houve arrombamento e a subtração de computadores e utensílios
de cozinha. Ninguém compareceu para falar sobre o início das aulas. Até onde
pudemos apurar, ficaram também sem informações os alunos dos povoados Olho
d'Água Grande, Cafundó e Baixa Fria.
Transporte
escolar: também
apresenta fracassos. De acordo com informações de funcionários da prefeitura, o
prefeito autorizou a retirada dos pneus usados dos veículos do PAC para colocar
nos ônibus que serão utilizados nesse serviço. A foto abaixo comprova a
denúncia.
Contratação
de pessoal: Depois
de passar o rodo na categoria que tanto defendia, o prefeito, segundo fonte da
própria SEMEC, contratou 200 professores de Caxias. Tal atitude conota o perfil
perseguidor e vingativo do seu governo.
Do Blog Direto ao Assunto
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