A cidade Coelho Neto realmente é um
lugar onde as coisas andam na contramão da realidade. Na manhã da última
segunda (10), nos exatos 100 dias do novo governo (que de novo não tem nada), o
Grupo João Santos reuniu parte dos seus colaboradores para anunciar a
paralisação de duas de suas principais empresas no município.
De acordo com o que fora repassado
pelos diretores da empresa, os colaboradores das empresas Itapagé S/A e Agrimex
S/A foram informados que seus contratos seriam rescindidos e as atividades das
duas empresas seriam suspensas.
A notícia representa um grande baque
a economia local já cambaleante, haja visto o cenário de crise que passa o
município ocasionado sobretudo pelo desemprego em níveis elevadíssimos.
Volta-se a viver o pesadelo de 2005, quando o Grupo João Santos anunciou a
paralisação da Itapagé e demitiu centenas de pessoas.
O grande incrível da história é que
mesmo diante da gravidade do fato, ninguém da classe política da cidade fez um
pronunciamento sequer, NINGUÉM.
O prefeito de Coelho Neto Américo de
Sousa (PT) que poderia ter se manifestado não deu um pio. A Câmara de
Vereadores que deveria ter estimulado o debate sequer conseguiu realizar sessão
por falta de quórum. Os tais deputados que “andam atrás de votos” e se dizem
representantes da cidade também não indicaram qualquer saída que possa
minimizar o cenário de caos.
Enfim, enquanto a classe política da
cidade “descansa em berço esplêndido”, os pais de família desempregados com
certeza sequer conseguiram pregar o olho, vislumbrando dias vindouros de
dificuldade e angústia.
Lamentável tamanha inércia!
Fonte: Blog do Samuel Bastos
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