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terça-feira, 11 de abril de 2017

FÁBRICAS EM COELHO NETO FECHAM E CLASSE POLÍTICA...

A cidade Coelho Neto realmente é um lugar onde as coisas andam na contramão da realidade. Na manhã da última segunda (10), nos exatos 100 dias do novo governo (que de novo não tem nada), o Grupo João Santos reuniu parte dos seus colaboradores para anunciar a paralisação de duas de suas principais empresas no município.
De acordo com o que fora repassado pelos diretores da empresa, os colaboradores das empresas Itapagé S/A e Agrimex S/A foram informados que seus contratos seriam rescindidos e as atividades das duas empresas seriam suspensas.
A notícia representa um grande baque a economia local já cambaleante, haja visto o cenário de crise que passa o município ocasionado sobretudo pelo desemprego em níveis elevadíssimos. Volta-se a viver o pesadelo de 2005, quando o Grupo João Santos anunciou a paralisação da Itapagé e demitiu centenas de pessoas.
O grande incrível da história é que mesmo diante da gravidade do fato, ninguém da classe política da cidade fez um pronunciamento sequer, NINGUÉM.
O prefeito de Coelho Neto Américo de Sousa (PT) que poderia ter se manifestado não deu um pio. A Câmara de Vereadores que deveria ter estimulado o debate sequer conseguiu realizar sessão por falta de quórum. Os tais deputados que “andam atrás de votos” e se dizem representantes da cidade também não indicaram qualquer saída que possa minimizar o cenário de caos.
Enfim, enquanto a classe política da cidade “descansa em berço esplêndido”, os pais de família desempregados com certeza sequer conseguiram pregar o olho, vislumbrando dias vindouros de dificuldade e angústia.

Lamentável tamanha inércia!
Fonte: Blog do Samuel Bastos

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