Coelho Neto passa por uma das crises econômicas mais cruéis
dos últimos tempos. Fruto da ingerência de nossos governantes e da corrupção
instalada, de cabo a rabo, nos poderes públicos, desde sempre, mas que se
alastrou nos governos petistas. E a conta salgada quem paga são, sempre, os
mais pobres que dependentes da mão protetora dos governantes veem as políticas
públicas sendo diluídas a cada dia.
A “pindaíba” que atingiu boa parcela da população, com a
onda de desemprego, na cidade de Coelho Neto reflete nos comércios vazios e nos
poucos empregados destes locais, que por medo de perderem o emprego, rezam para
uma alma penada fazer uma comprinha.
Os assalariados veem a cada dia a diminuição do poder de
compra de seus parcos recursos. Muitos já não conseguem manter o mesmo nível de
vida familiar e afogados em dificuldades, até fome passam.
Com relação ao desemprego não se tem um número exato de
famílias atingidas, mas percebe-se que é uma massa gigantesca. Sem contar os
anos anteriores, só no primeiro trimestre de 2017 a situação piorou
acintosamente. Levando-se em consideração o atraso de pagamento e o fechamento de
empreendimentos do Grupo João Santos e os milhares de demitidos da Prefeitura desde
o início do ano, a conta é avassaladora.
São centenas de famílias descendo a ladeira da pobreza. E o
mais angustiante é saber que a fome está atingindo boa parte da população. E a
situação só não está pior por causa dos trabalhos temporários, os chamados “bicos”
que muitos fazem, e do deslocamento para outras regiões do País em busca de
oportunidades.
Diante do quadro assustador, na Prefeitura de Coelho Neto
não se fala de crise em face das enormes quantidades de recursos que estão
entrando no cofre. Só com a demissão de servidores é grana que não acaba mais!
Dizem que o atual prefeito tem sido econômico e que está guardando dinheiro,
fazendo caixa para gastos futuros. É mesmo?
Isso ficou evidenciado na Semana Santa. O digníssimo gestor
não deu uma cesta básica, sequer, para a população mais pobre. Nem um carroço
de arroz, nem uma sardinha. NadaXnada= a nada.
Em gestões anteriores, todos doaram cestas básicas para os
mais pobres. E quando não, era em ano eleitoral por proibição da legislação
vigente. Mas, o então radialista e defensor dos fracos e oprimidos, na sua
rádio comunitária, bradava com todo o ar dos pulmões: “prefeito o dinheiro é do
povo. Gaste o dinheiro com o povo. Quer o que com o dinheiro alheio? Quer
embolsar? Compre cesta básica para o povo”! Era o que ele dizia.
E, agora, como prefeito esqueceu de gastar o dinheiro do
povo com o povo. Está fazendo caixa para gastos futuros? Não se sabe. O que
sabemos é que, em tão pouco tempo, se apagaram as palavras que foram ditas pelo
entusiasmado locutor do “na hora da verdade”. Era só balela. E, repetindo o que
muitos dizem na cidade por causa do péssimo início de gestão: “esse é o pior do
lote”.
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