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quinta-feira, 4 de maio de 2017

É POSSÍVEL CORRIGIR O ERRO COMETIDO NA URNA?

Acreditar no que dizem os políticos faz parte de conjecturas pessoais associadas a uma necessidade elementar: a sobrevivência. A necessidade de sobreviver leva o indivíduo a outro espetáculo da natureza humana: a esperança. Sobrevivência e esperança são os alicerces da crença no discurso de políticos.

Sobrevivência, com a expectativa de conseguir uma oportunidade direta; esperança, com a expectativa de que, mesmo não tendo uma oportunidade direta, as dificuldades sejam minoradas, igualitariamente, com reais possibilidades de sobrevivência sem a necessidade da humilhação exposta.

Sobrevivência e esperança. Mas, como fazer quando as duas morrem no nascedouro? Como fazer quando você descobre que foi enganado e tudo o que foi dito nos discursos não passaram de mentiras, ditas com a intenção de burlar a consciência?

Revoltar-se, é a primeira atitude. Depois, a confecção de armadilhas mentais para a obtenção da vingança. Atitudes infrutíferas, percebidas após a constatação de que Lei privilegia os mais fortes e detentores de poder.

Então, é possível corrigir o erro cometido na urna? Não. Não a curto prazo, pois as expectativas que foram alimentadas não estão no futuro, mas no passado. O que resta é o presente. É no presente que tudo acontece, se move e se define. O Presente é o alimento do futuro e a fome do passado.

No dia da próxima eleição, na hora do voto, será presente. Então, vingue-se. Será a oportunidade de corrigir a decepção deixada pelo discurso passado e a oportunidade de não ouvi-los no futuro. Assim o erro cometido na urna será corrigido e absurdos como os abaixo serão evitados.
Obs: Os nomes e números dos telefones foram apagados para evitar perseguição.

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