Acreditar no que dizem os políticos faz parte de conjecturas
pessoais associadas a uma necessidade elementar: a sobrevivência. A necessidade
de sobreviver leva o indivíduo a outro espetáculo da natureza humana: a
esperança. Sobrevivência e esperança são os alicerces da crença no discurso de
políticos.
Sobrevivência, com a expectativa de conseguir uma
oportunidade direta; esperança, com a expectativa de que, mesmo não tendo uma
oportunidade direta, as dificuldades sejam minoradas, igualitariamente, com
reais possibilidades de sobrevivência sem a necessidade da humilhação exposta.
Sobrevivência e esperança. Mas, como fazer quando as duas
morrem no nascedouro? Como fazer quando você descobre que foi enganado e tudo o
que foi dito nos discursos não passaram de mentiras, ditas com a intenção de
burlar a consciência?
Revoltar-se, é a primeira atitude. Depois, a confecção de
armadilhas mentais para a obtenção da vingança. Atitudes infrutíferas,
percebidas após a constatação de que Lei privilegia os mais fortes e
detentores de poder.
Então, é possível corrigir o erro cometido na urna? Não. Não
a curto prazo, pois as expectativas que foram alimentadas não estão no futuro,
mas no passado. O que resta é o presente. É no presente que tudo acontece, se
move e se define. O Presente é o alimento do futuro e a fome do passado.
No dia da próxima eleição, na hora do voto, será presente.
Então, vingue-se. Será a oportunidade de corrigir a decepção deixada pelo
discurso passado e a oportunidade de não ouvi-los no futuro. Assim o erro cometido
na urna será corrigido e absurdos como os abaixo serão evitados.
Obs: Os nomes e números dos telefones foram apagados para evitar perseguição.
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