Em troca de apoio à reforma da Previdência, Michel Temer distribui
bondades com o chapéu do contribuinte. Refinanciou a dívida de prefeituras e
Estados inadimplentes com o INSS. Prepara-se para servir o mesmo refresco ao
agronegócio, que acumula uma dívida bilionária no Funrural. De quebra, negocia
um novo Refis, espécie de bolsa sonegador. Tudo lindo. Mas esse movimento
ofende o brasileiro que acaba de entregar o seu Imposto de renda. E perpetua a
indústria da sonegação.
O discurso
oficial é arrumadinho. Pergunta-se: por que não estender a mão a contribuintes
que se dispõem a pagar o que devem? O diabo é que são poucos os que querem
pagar. A maioria adere ao parcelamento para receber uma certidão negativa.
Recupera a condição de firmar convênios e contratos com o governo, além de
obter financiamentos de bancos oficiais. Depois, volta a sonegar. E passa a
fazer lobby pelo próximo parcelamento.
Fonte:
Josias de Souza
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