Michel Temer mal tivera tempo de festejar a erosão da colaboração
judicial da JBS quando a Polícia Federal estourou a caverna de Ali-Baba que
Geddel Vieira Lima improvisou num condomínio em Salvador. Foi a maior apreensão
de dinheiro vivo já realizada na história: R$ 51.030.866,40. Repetindo: depois
de passar o dia contando dinheiro, a PF informou que o ex-ministro de Temer,
amigo do presidente há três décadas, entesourou num apartamento na capital
baiana R$ 51 milhões.
Sob o
comando do PT, a casa bancária estatal já estava loteada politicamente. E Dilma
acenou para Geddel: “Vem pra Caixa você também! ” Apadrinhado por Temer, Geddel
foi guindado ao posto de vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição. Ali
permaneceu de 2011 até 2013. Saiu quando bem quis. E produziu resultados que
reforçam o já sabido: a corrupção brasileira tem vocação amazônica.
Por uma dessas trapaças do destino, a “caverna” de Geddel foi estourada
no mesmo dia em que a Procuradoria-Geral da República denunciou Lula, Dilma e outros seis
grão-petistas por formar uma organização criminosa. O grupo é acusado de roubar
durante a Era petista R$ 1,485 bilhão em verbas públicas.
No caso de
Geddel, a PF desbaratou uma inusitada e sigilosa forma de fazer poupança:
dinheiro vivo depositado em caixas de papelão e malas, espalhadas por um
apartamento sem mobília. Ironia suprema: escondeu-se num endereço residencial
uma fortuna presumivelmente desviada de uma instituição financeira estatal que
convida brasileiros pobres a abrir contas de caderneta de poupança nas suas
agências: “Vem pra Caixa você também! ” Geddel foi.
Fonte:
Blog do Josias de Souza
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