Causou estranheza e ganhou repercussão
nacional a notícia de que os comandantes das Unidades de Polícia Militar do
Maranhão estavam autorizados a monitorar e relacionar nomes de opositores dos
governos municipais e do governador Flávio Dino no Estado.
A imagem do documento (acima)
especifica os que deviam ser monitorados: ex-prefeitos, ex-deputados,
ex-vereadores e, certamente, outras lideranças contrárias ao projeto político
do comunista. É estranho porque Flávio Dino arrota ares democráticos e a
atitude é característica de governos fascistas (Hitler, Mussolini, Franco,
Salazar) que monitoravam, prendiam e mandavam matar adversários.
O governador nega, veementemente, que
tenha dado a ordem e na sua página no twitter diz ter mandado demitir o
comandante responsável pela “trapalhada”. Já o coronel diz que teve a
assinatura falsificada no documento. Entre o disse-me-disse fica a desconfiança
e o medo, porém uma certeza: “onde há fumaça, há fogo” e o caso precisa ser
esclarecido pelo bem da ordem democrática.
Não temos informações de que a 3ª CIA,
responsável pelo 2º BPM (sediado em Coelho Neto) e com atribuições de dar
segurança em Coelho Neto, Duque Bacelar e Afonso Cunha tenha recebido a
famigerada determinação. Acreditamos que não, mas não custa nada ficar de olhos
e ouvidos bem abertos.
O Brasil vive dias estranhos, de muita
incerteza. Entretanto, aos trancos e barrancos as instituições estão funcionando,
as leis preservadas e a ordem garantida, apesar dos projetos fascistas
espalhados pelo País e dos “justiceiros” que querem a qualquer custo libertar
corrupto da cadeia. Não devemos incluir o “oba-oba”, do momento, na categoria
futuro. Contudo, ficar inerte diante de atitudes que visam coibir a liberdade
de opção é perigoso. Devemos repudiar qualquer ação que tolha direitos e que
impeça a escolha livre e democrática.
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