Nem o mais azarento cético de
Coelho Neto imaginava que o prefeito Américo de Sousa faria uma administração
tão desastrosa. Levando em consideração o crítico feroz que sempre foi e que
demostrava ser profundo conhecedor dos problemas do Município nas gestões
alheias, esperava-se um mínimo de preparo para quando assumisse a prefeitura,
coisa que parecia inevitável.
A saraivada de denúncias
apresentadas contra a gestão, com suspeitas de licitações fraudulentas, da
utilização indevida de recursos públicos municipais e federais e a
incompetência demostrada no gerenciamento de áreas como a educação, saúde,
transporte escolar, infraestrutura, geração de emprego e renda, com taxas de
desemprego altíssimas e o comércio local indo à falência, e a truculência do
gestor em se fazer de cego explica o porquê de somente 3% de aprovação popular,
segundo a última pesquisa de opinião distribuída na cidade.
Sem comentar os problemas de
menor monta, mas que igualmente, afetam a população, o prefeito transformou-se,
em 1 ano e 5 meses, segundo a opinião de muitos, no pior gestor já visto na
longeva história política do Município de Coelho Neto. Isso, levando-se em
consideração as muitas falhas e deficiências de todos os anteriores.
Salva-se, na atual gestão,
algumas reformas de escolas, e parece ser só. Talvez, se Américo não tivesse
falado tanto dos outros estaria navegando em mar de brigadeiro, mas como a
língua é o juiz mais severo que existe, hoje ele amarga o descrédito, a
descrença e atiça a ira daqueles que pensaram uma coisa e deu em outra.
Espera-se que o prefeito acerte o passo e que aprenda com os erros de quem ele
criticava e com os seus próprios, pois o povo não pode pagar o pato por causa
da incompetência e do castigo alheio.
Fotografia: Blog do Samuel Bastos
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