A Procuradoria-Geral da República denunciou ontem (30)
ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
ex-ministro Antônio Palocci, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o ex-ministro
Paulo Bernardo, marido da parlamentar.
Todos
são acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, a partir de
delações premiadas de ex-executivos da empreiteira Odebrecht. Segundo a
denúncia, a Odebrecht prometeu a Lula doação de US$ 40 milhões, o equivalente a
R$ 64 milhões, em troca de decisões políticas para beneficiar a empresa.
De
acordo com a PGR, além dos depoimentos de delação, foram colhidos nas
investigações documentos, como planilhas e mensagens, fruto da quebra de
sigilo telefônico.
Em
contrapartida pela doação, a procuradoria afirma que a Odebrecht foi
beneficiada com aumento da linha de crédito do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com Angola, país africano onde a
empreiteira tinha negócios.
Fonte:
Diário do Poder
A procuradora-geral da República, Raquel
Dodge, afirma na denúncia que a acusação é baseada em depoimentos de delatores,
documentos apreendidos por ordem judicial, como planilhas e mensagens, quebra
de sigilos telefônicos e diligências policiais.
“Há, ainda, confissões extrajudiciais e
comprovação de fraude na prestação de informações à Justiça Eleitoral.
Ressalte-se que até o transportador das vantagens indevidas foi identificado”,
diz um dos trechos do documento.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário