A
auditoria independente BDO RCS nas contas dos Correios foi direto ao ponto:
prejuízos, custos assistencial e previdenciário de funcionários e ações cíveis,
fiscais, trabalhistas e criminais põem em dúvida a “continuidade operacional da
empresa”. De acordo com o documento, as únicas chances de salvação dos Correios
se resumem a um “plano reformador” ou a solução de sempre: dinheiro público
tapando o rombo.
A proposta de salvação da empresa é
mais do mesmo: atuar em transporte, logística, serviços financeiros e serviços
governamentais. Alternativa ao “plano de salvação”, os aportes de dinheiro
público estão cada vez mais distantes, pois o governo já tem seus próprios
rombos.
Apesar dos constantes prejuízos, a
ECT não mexe nos altos salários do presidente e diretores, R$ 40,6 mil e R$
34,5 mil, respectivamente. A ECT afirma que começou a cortar custos com pessoal
e a revisão do plano de saúde, além de ter “lucro contábil de R$667 milhões em
2017”.
Fonte: Diário do Poder
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