A Delegacia de Homicídios de Maceió
localizou, na tarde de ontem (5), o corpo do advogado italiano Carlo Cicchelli,
de 48 anos, desaparecido desde o fim de setembro. Familiares do italiano
fizeram alertas na internet e procuraram o Consulado no Brasil para denunciar o
desaparecimento. Ele chegou a Maceió em junho, e suspeita-se de que foi morto
há 39 dias. Seu corpo foi localizado no interior de uma residência localizada
no bairro de Ponta Grossa, na periferia de Maceió.
A Polícia Civil informou que o corpo
do advogado estava dentro de um saco, amarrado na área de serviço da
residência. Em depoimento, a namorada do italiano, Clea Fernanda Máximo da
Silva, confessou ser a responsável pelo o crime de homicídio. A suspeita narrou
aos agentes da Policia Civil que matou o namorado com diversos golpes de arma
branca.
Encaminhada para a Central de
Flagrantes, no bairro do Farol, Clea ainda relatou que teria uma relação
tumultuada com a vítima, “sendo agredida pelo advogado”. Quando as equipes da
Polícia Civil chegaram ao local da residência, localizaram o corpo em estado
avançado de putrefação. Apesar do crime, os vizinhos não tinham suspeitas.
O casal se relacionava desde 2014. E,
segundo a família do italiano, o advogado veio para Maceió para encontrar com
Clea Fernanda. A última vez que ele entrou em contato com os parentes foi no
dia 27 de setembro, para pedir o envio de 2.500 euros na conta do Banco do
Brasil no nome de Gisela de Lima, suposta irmã da namorada que Carlo tinha na
capital alagoana.
No dia 30
de outubro, como não tiveram novas informações sobre o paradeiro do italiano em
Maceió, a família resolveu acionar o consulado no Brasil. “Há razões para
suspeitar que ‘deram um jeito’ nele para extorquir dinheiro da família na
Itália”, explicou à Gazetaweb Antônio
Marzo, chefe do Gabinete de Assistência do Consulado da Itália no estado de
Pernambuco.
O corpo
deve ser periciado hoje. Mas a Perícia Oficial não deu previsão para liberação
do corpo para o sepultamento, por conta do avançado estado de decomposição. Por
isso, a presença de familiares da vítima foi requisitada, para garantir outros
meios de confirmar sua identificação formal.
Reprodução/fonte:
Diário do Poder
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