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terça-feira, 6 de novembro de 2018

NAMORADA DIZ QUE MATOU ADVOGADO ITALIANO E MANTEVE O CORPO EM CASA

A Delegacia de Homicídios de Maceió localizou, na tarde de ontem (5), o corpo do advogado italiano Carlo Cicchelli, de 48 anos, desaparecido desde o fim de setembro. Familiares do italiano fizeram alertas na internet e procuraram o Consulado no Brasil para denunciar o desaparecimento. Ele chegou a Maceió em junho, e suspeita-se de que foi morto há 39 dias. Seu corpo foi localizado no interior de uma residência localizada no bairro de Ponta Grossa, na periferia de Maceió.
A Polícia Civil informou que o corpo do advogado estava dentro de um saco, amarrado na área de serviço da residência. Em depoimento, a namorada do italiano, Clea Fernanda Máximo da Silva, confessou ser a responsável pelo o crime de homicídio. A suspeita narrou aos agentes da Policia Civil que matou o namorado com diversos golpes de arma branca.
Encaminhada para a Central de Flagrantes, no bairro do Farol, Clea ainda relatou que teria uma relação tumultuada com a vítima, “sendo agredida pelo advogado”. Quando as equipes da Polícia Civil chegaram ao local da residência, localizaram o corpo em estado avançado de putrefação. Apesar do crime, os vizinhos não tinham suspeitas.
O casal se relacionava desde 2014. E, segundo a família do italiano, o advogado veio para Maceió para encontrar com Clea Fernanda. A última vez que ele entrou em contato com os parentes foi no dia 27 de setembro, para pedir o envio de 2.500 euros na conta do Banco do Brasil no nome de Gisela de Lima, suposta irmã da namorada que Carlo tinha na capital alagoana.
No dia 30 de outubro, como não tiveram novas informações sobre o paradeiro do italiano em Maceió, a família resolveu acionar o consulado no Brasil. “Há razões para suspeitar que ‘deram um jeito’ nele para extorquir dinheiro da família na Itália”, explicou à Gazetaweb Antônio Marzo, chefe do Gabinete de Assistência do Consulado da Itália no estado de Pernambuco.

O corpo deve ser periciado hoje. Mas a Perícia Oficial não deu previsão para liberação do corpo para o sepultamento, por conta do avançado estado de decomposição. Por isso, a presença de familiares da vítima foi requisitada, para garantir outros meios de confirmar sua identificação formal. 

Reprodução/fonte: Diário do Poder

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