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segunda-feira, 27 de abril de 2020

ESTADO ABSOLUTISTA: O DIREITO DIVINO DE GOVERNAR

O estado absolutista é um regime político resultante de um processo de concentração do poder nas mãos do rei. Também chamado de Absolutismo, esse sistema político predominou nos países europeus durante a Idade Moderna.

A imagem do rei se confunde com a do Estado, além de ter uma relação marcada pela fidelidade com seus súditos. Nesse modelo, o poder do monarca é irrestrito.

Origem do estado absolutista
No período da Idade Média, o rei era apenas mais um nobre. Ele não era o detentor de todo o poder. Na transição do feudalismo para o capitalismo, com a ascensão do mercantilismo e da burguesia, viu-se a necessidade de um outro regime político europeu.

Seria necessário um modelo que garantisse o cumprimento das leis e a paz. Daí a necessidade de centralizar o poder. Com isso, no estado absolutista, o rei se tornou a pessoa certa para tal centralização.

Já a burguesia via na unificação político-administrativa uma boa forma de ampliar suas riquezas, pois a descentralização política do período medieval e a falta de uma moeda única inviabilizavam os lucros comerciais.

Em um estado unificado, com uma mesma moeda e somente o poder central cobrando impostos, a possibilidade de ganhos comerciais por parte da burguesia aumentava. Os estados nacionais adotaram diversas práticas visando definir seus territórios. Algumas delas foram: centralização do poder, criação de grandes exércitos nacionais, criação de uma moeda única, criação de símbolos nacionais e a determinação de uma língua oficial.

Os estados absolutistas tiveram o apoio da Igreja Católica, que considerava o rei como um ser divino.

O Direito Divino
A teoria do Direito Divino foi idealizada por Jacques Bossuet (1627-1704). Influenciado pela Bíblia, Bossuet afirmava que o rei era o representante de Deus na Terra. Por isso, o soberano devia ser obedecido sem ser questionado.

Para Bossuet, a criação do rei tinha que ser baseada na religiosidade. Sendo assim, ele seria um bom governante pois suas ações estariam pautadas em valores cristãos, sempre em benefício de seus súditos.

Jean Bodin
Ele defende que o poder do rei é algo divino, ou seja, concedido por Deus, e por isso os súditos devem obedecê-lo sem contestações. O rei é visto como a principal figura da divindade na terra, assim, suas ações deveriam ser pautadas pela religião.

Fonte: Escola Educação

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