O faraó foi responsável por grandes melhorias nas
áreas cultural, econômica, administrativa e principalmente militar, onde fez
questão de profissionalizar seus soldados, que passaram a receber salários,
treinamentos especializados e lotes de terra.
Seus monumentos também são alguns dos grandes legados
do governo. O imperador chegou a se apropriar de obras que pertenciam a antigos
soberanos, além de mandar construir os que fariam parte do seu império.
Ao falecer, foi enterrado em um túmulo no Vale dos
Reis, conhecido como KV7, em uma tumba muito maior que a de seu pai, porém,
mais simples. Sua múmia foi
encontrada por pesquisadores dentro do complexo de sepulturas Deir Elbari, e
exposta no Museu Egípcio do Cairo em 1885.
No ano de 1974, funcionários do museu perceberam que a
múmia estava começando a se deteriorar devido a um fungo presente no corpo.
Para reverter o estado, o governo egípcio decidiu enviar o faraó para receber
cuidados de especialistas na França.
Durante sua estadia na França, o faraó foi analisado
pelo professor forense Pierre-Fernand Ceccaldi, que foi responsável por
descobrir algumas características do imperador. Segundo sua pesquisa, Ramsés
tinha a pele clara e cabelos ruivos ondulados.
Também fora revelado que o soberano continha diversas
fraturas e ferimentos de batalhas, além de sofrer de artite e má circulação.
Além disso, o pesquisador acredita que ele andava com suas costas curvadas
durante seus últimos anos de vida. Após as pesquisas e a eliminação do fungo, a
múmia foi devolvida ao Egito em 1977.
Atualmente, o KV7 se encontra danificado, e restam
apenas poucos dos objetos que foram enterrados com o faraó, que estão
espalhados por museus no mundo. Já seus restos mortais continuam em exposição
no Museu Egípcio.
Fonte: AH
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