O cantor e sua esposa, Yoko Ono, estavam indo ao
local com o objetivo de mixar a música Walking on Thin Ice, canção realizada em
parceria pelo casal, com Lennon na guitarra. O admirador em questão era Mark Chapman, um 'fã'
incondicional do músico, que pediu um autógrafo em seu disco ‘Double Fantasy’,
lançado no mês anterior.
Antes de entrar na limusine, o ex-Beatle lhe escreveu:
“John Lennon. Dezembro, 1980” no álbum. Era uma cena que parecia corriqueira,
extremamente comum na vida de alguém tão famoso quanto o cantor, acabou sendo
fotografada e entrou para a história por um motivo triste.
A segunda vez que Lennon viu Chapman foi
a última. Voltando para
o seu apartamento em Manhattan depois de um dia cheio de compromissos, o cantor
andava com Yoko na rua. Ele ouviu um grito, que foi dado pelo fanático, com o
intuito de chamar sua atenção. Foi aí que tudo se tornou caos: o homem começou
a atirar.
O “fã” efetuou 4 disparos e Lennon foi
atingido por três projéteis. Ele ainda errou um tiro, acertando na janela do
edifício Dakota, antes de ser desarmado pelo porteiro. Uma investigação
realizada sobre o crime revelou que as balas usadas eram de ponta oca, ou seja,
que se expandem quando atingem um tecido.
A consequência disso é um dano ainda maior em quem é
atingido. Nesse caso, a conclusão foi a morte do ex-Beatle aos apenas 40 anos
de idade. Ele até foi levado ao Hospital Roosevelt na cidade de Nova York. No
entanto, o homem foi declarado morto quando chegou ao local, às 23h.
Palavras finais
Como todas as pessoas importantes da história, muito
se questiona sobre as últimas palavras do icônico cantor John
Lennon. Por ter sido morto em uma situação tão dramática e trágica, é possível
que ele não tenha dito nada antes de ser atingido pelos tiros do lunático
homicida.
Ao longo da história, algumas pessoas sugeriram que
talvez ele tenha exclamado o fato de que levou um tiro, e outros ainda disseram
que ele pode ter falado um simples “sim” antes de ter sido atingido pelas
balas.
Essas questões, no entanto, puderam ser solucionadas
por um fato simples: ele não estava sozinho quando foi assassinado. Yoko acompanhou
toda a cena que tirou a vida de seu marido e, mesmo que raramente, ainda falou
sobre o que aconteceu de fato naquela noite sombria da história da música.
Em entrevista ao Desert Island Discs, o programa de
rádio da BBC Radio 4, em 2007, a mulher falou sobre o incidente. “Eu disse,
'Vamos jantar antes de ir para casa?' e John disse: 'Não, vamos para
casa porque quero ver Sean antes que ele vá dormir'”, explicou Yoko.
Essa provavelmente foi a última frase dita por ele
porque, segundo ela, Lennon não disse nada depois de ter sido
atingido com tiros. Em um sussurro, ela respondeu à pergunta com um simples
“não”.
O dia seguinte do assassinato foi marcado pelo
não-acesso público. A esposa divulgou um comunicado afirmando que "não haverá
funeral para John" e acrescentando que ele amava e orava pela raça humana.
"Por favor, faça o mesmo por ele", concluiu a nota. O corpo do cantor
foi cremado, e as cinzas foram espalhadas pela viúva no Central Park, em Nova
York.
Fonte: AH
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