A prisão do jornalista João Paulo Mourão,
suspeito de matar a própria irmã, a advogada Izadora Santos Mourão, 41 anos,
dentro de casa, surpreendeu a todos, porque pelo menos nas redes sociais, ambos
demonstravam amor recíproco. A advogada foi morta com golpes de faca na
manhã do último sábado (13) em Pedro II, a 195 km ao Norte de Teresina.
O coordenador do Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Baretta, disse que a mãe tentou criar um álibi para tentar atrapalhar a
investigação e impedir que as suspeitas recaíssem sobre João Paulo Santos
Mourão, apontado como o assassino da própria irmã.
Baretta conta que foi necessário
construir uma 'linha do tempo' para elucidação do caso. A própria família teria
acionado uma faxineira para limpar marcas de sangue no quarto do suspeito que
teria usado duas facas para matar a própria irmã.
Ele conta que, mesmo após ser
esfaqueada, a vítima ainda indicou quem seria o assassino. "Mesmo nos
últimos suspiros, ela ainda reuniu forças e saiu cambaleando, se arrastando e
conseguiu indicar que o assassino estava dentro de casa e estava bem
próximo", conta Baretta sem revelar detalhes.
O delegado acrescenta que o
suspeito usou duas facas, uma foi escondida na casa de uma tia. Ao ser
preso, João Paulo não confessou o crime. Investigação aponta que os irmãos
tinham desavenças. O DHPP tem dez dias para concluir o inquérito policial.
Fonte: Cidade Verde
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