“A mulher de César não basta parecer honesta, deve ser honesta”! A paráfrase do médico Ben-Hur Ferraz Neto ao que disse o ditador romano Júlio César se adéqua como uma luva à atual situação de Coelho Neto. Neste caso, o prefeito, pelas denúncias comprovadas e as suspeitas que circulam não parece ser honesto, e deveria. Pela função delegada por confiança, pelo povo, tinha a obrigação de estar acima de qualquer suspeita e não o contrário.
As 13.795 pessoas que votaram no “menino” esperavam um governante probo, capaz de gerenciar o dinheiro do erário de maneira, absolutamente, honesta. Certamente, não imaginavam que iriam entronizar na prefeitura um governo nepótico, clientelista, patrimonialista, excessivamente midiático, um engodo social e dissimulado, pois finge que nada de errado está acontecendo.
Os poucos contratados que ainda defendem, publicamente, usam um tipo de narrativa que não contribui para limpar a pecha de desonesto que grudou no atual gestor. Sugerem que os governantes anteriores também foram desonestos. É como se os erros de outros, no passado, pudessem justificar os crimes atuais. E acham que assim podem manejar a esponja apagando a sujeira do quadro.
Arautos da manipulação tentam passar a ideia de que a gestão está uma maravilha, espetacular, a melhor de todas. Só falta usar a justificativa boçal do “rouba, mas faz” , o tipo de defesa usada pelos subservientes, fanáticos e condescendentes.
É lamentável, porque o “menino” tinha tudo para fazer certo, mas não quis.
Imagem da internet
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